tag:blogger.com,1999:blog-53347252556078638412024-03-13T10:14:59.177+00:00Arquivo: Mais SaúdeIsabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-68450348011504288402010-01-02T19:50:00.002+00:002010-01-02T19:56:58.529+00:00ESCLEREOSE MULTIPLA: O MISTÉRIO DA SUBSTÂNCIA BRANCA<a href="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Sz-k-z2YtrI/AAAAAAAACkM/7_5-S_ZBPmI/s1600-h/escl.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422233875354531506" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Sz-k-z2YtrI/AAAAAAAACkM/7_5-S_ZBPmI/s200/escl.jpg" /></a><br /><div align="justify">Não é nome de filme ou livro, mas tem muito a ver com a esclerose múltipla, uma doença crónica associada à substância branca do sistema nervoso e de cujas causas se conhece ainda pouco.<br /><br />Calcula-se que haja em Portugal cerca de cinco mil doentes, mais mulheres do que homens, numa proporção de três para dois. Em todos a doença interfere com a capacidade do sistema nervoso central de controlar funções como a visão, a locomoção e o equilíbrio.<br /><br />E tudo tem a ver com a mielina, uma substância branca que envolve as fibras nervosas e que não funciona correctamente nas pessoas que sofrem de esclerose múltipla. Vejamos como tudo acontece.<br /><br />O sistema nervoso central é constituído pelo cérebro e pela espinal medula, funcionando como uma espécie de computador ou de central de comandos. É através dele que conseguimos captar as mensagens do mundo que nos rodeia - mensagens tão básicas como ouvir, ver, cheirar, saborear e sentir. É também ele que tem a responsabilidade de coordenar as nossas actividades, das conscientes às inconscientes - andar, falar, pensar, recordar...<br /><br /><br />Fazemo-lo de uma forma reflexa precisamente porque o sistema nervoso central se encarrega de enviar para as diferentes partes do nosso corpo as respectivas mensagens eléctricas e químicas, de que os nervos são os mensageiros. São eles que compõem o sistema nervoso periférico: a eles se deve a nossa comunicação interna na forma de impulsos eléctricos que, uma vez interpretados, nos permitem realizar cada acção e coordenar as diversas funções necessárias para essa acção.<br /><br /><br />No sistema nervoso existem células nervosas, de uma tonalidade cinzenta, ligadas entre si e ao resto do corpo por fibras nervosas chamadas axónios. Através deles são emitidos os sinais eléctricos que permitem a comunicação intracelular. A envolvê-los têm uma substância gorda esbranquiçada, a mielina, que funciona como uma camada protectora e de isolamento e que acelera a transmissão da informação do cérebro ao resto do corpo ou de uma parte específica do corpo ao tal computador central.<br /><br />Quando se sofre de esclerose múltipla há algo de errado com esta substância branca: numa primeira fase, instalam-se pequenos focos de inflamação, numa fase mais avançada vai começando a desfazer-se. Esta é a diferença em relação às pessoas saudáveis. É à volta dos vasos sanguíneos que alimentam o sistema nervoso que ocorre a inflamação, fazendo com que o sangue liberte células e fluidos e, em consequência, causando edema. É então que se inicia o processo de perda progressiva de mielina, causando dificuldades na passagem da informação através das fibras nervosas.<br /><br />Quando a inflamação desaparece, o sistema nervoso pode ser reparado e a mielina reconstituída. Mas acontece, em muitos casos, que essa recuperação não é completa, podendo ficar no sistema nervoso uma espécie de cicatriz - a esclerose.<br /><br />É o que se passa quando a inflamação atinge uma área mais vasta, desenrolando-se aqui também um processo gradual de desmielinização - a camada de substância branca é atacada pelas células inflamatórias, ficando cada vez mais finas e tornando cada vez mais difícil o seu papel de transmitir os impulsos eléctricos. Nos casos mais sérios, pode ocorrer mesmo um bloqueio dessa informação e a destruição de fibras nervosas.<br /><br />Perder o controlo do corpo<br /><br />A esclerose múltipla afecta pessoas de todas as idades, mas é normalmente entre os 20 e os 40 anos que se manifestam os primeiros sinais.<br /><br />A partir daí a evolução da doença é muito variável, dependendo da gravidade da inflamação e do ritmo a que a mielina se deteriora. Há sintomas que vão e vêm, sem razão aparente: são os surtos, seguidos de períodos de remissão. Nalguns casos, há um regresso completo ao estado anterior, noutros há sintomas que persistem durante várias semanas. E há ainda situações que se caracterizam por uma progressão gradual dos sintomas, com uma perda igualmente gradual do controlo sobre as funções do corpo, sem que se observem melhorias.<br /><br />Perder o controlo do corpo é, de facto, a característica externa mais evidente da esclerose múltipla. Em consequência da dificuldade ou bloqueio na passagem da informação em determinados circuitos nervosos, há funções que vão sendo afectadas - a visão, o equilíbrio e a locomoção são das funções mais prejudicadas.<br /><br />Com frequência ocorre inflamação do nervo óptico, o que causa visão turva e embaciada, mas também dor, sobretudo quando se roda o olho. Os dois primeiros dias são mais críticos, tendendo a inflamação a desaparecer após várias semanas, embora a recuperação não seja completa. É por isso que, num quadro de stress, de cansaço ou de febre, a visão pode turvar-se novamente, sem que isso corresponda a novo surto de esclerose múltipla.<br /><br />A função motora é uma das principais vítimas desta doença, o que se explica pelo facto de o sistema nervoso conter um grande número de fibras que controlam os movimentos.<br /><br />O que acontece é que há uma perda da força muscular nos braços e nas pernas, a qual pode oscilar entre dificuldade em mover os dedos até à paralisia. Pode mesmo não haver possibilidade de recuperação. Os membros inferiores são mais afectados, pelo que é comum o recurso a auxiliares de marcha (uma bengala, muletas ou até cadeira de rodas).<br /><br />Agarrar pequenos objectos pode ser uma tarefa árdua para os doentes escleróticos: este cenário significa que a inflamação se instalou no cerebelo, a parte do cérebro que controla o equilíbrio e a coordenação de movimentos. Resultado: as mãos tremem, os passos são atabalhoados.<br /><br />E quando são danificadas as fibras nervosas que comandam o tacto é como se houvesse uma sensação de encortiçamento nas pernas, parecendo que se caminha sobre algodão. Formigueiro, picadas, corpo dormente são outras das consequências possíveis.<br /><br />Entre os músculos afectados pontuam os da bexiga e dos intestinos, dois órgãos que estes doentes têm dificuldade em controlar. Assim, sentem com frequência aquilo a que se chama urgência urinária - a necessidade de expelir a urina aos primeiros sinais de que a bexiga está cheia. E, como têm pouca mobilidade, podem sofrer também de obstipação.<br /><br />A dor acompanha a esclerose múltipla: nos músculos das costas e das pernas, devido à dificuldade em caminhar, nas pernas e nos braços devido à contractura dos respectivos músculos, bem como na face.<br /><br />Fadiga, dificuldades em pensar e em recordar, alterações de humor e disfunções sexuais completam este quadro de sintomas da esclerose múltipla.<br /><br /><br />Viver com a doença é possível<br /><br />A esclerose múltipla é uma doença crónica, o que significa que é para a vida. Não tem cura, mas não é fatal.<br /><br />O tratamento existe e permite lidar com os surtos, embora não faça regredir a doença. Entre os medicamentos mais usados incluem-se os corticosteróides, devido à sua capacidade para combater a inflamação.<br /><br />Têm, no entanto, efeitos secundários e não são adequados a todos os surtos.<br /><br />Há mesmo alguns que requerem apenas repouso e paciência até que os sintomas diminuam.<br /><br />Mais recentes são os interferões, proteínas libertadas pelo corpo quando ocorre uma inflamação e que contribuem, nomeadamente, para reduzir a inflamação. Diminuem, pois, a probabilidade de surtos, bem como a gravidade dos mesmos, além de atenuarem os danos na mielina.<br /><br />O tratamento passa também por actuar sobre os sintomas específicos da esclerose múltipla, tais como o cansaço, a rigidez muscular, as alterações do tacto, as disfunções urinárias ou os problemas intestinais.<br /><br />E é complementado com alguns cuidados que os doentes podem adoptar.<br /><br />Assim, o repouso é essencial, de forma a poupar os músculos. Quem sofre de esclerose múltipla sabe que há dias em que qualquer esforço, por mínimo que seja, é sentido como hercúleo. E sabe também que a exaustão, tanto física como mental, pode contribuir para agravar o seu estado. Estes doentes devem, pois, ter consciência das suas limitações e não tentar ultrapassá-las.<br /><br />Por ser uma doença de evolução imprevisível, a esclerose múltipla é geradora de muita ansiedade. Não raro os doentes deixam-se cair em depressão ou tornam-se intolerantes e agressivos para com os próximos.<br /><br />Não raro também fogem do convívio social, isolando-se, porventura envergonhados pelo estado de dependência em que vão ficando.<br /><br />A instabilidade comportamental mina as relações familiares e sociais, conduzindo, por vezes, a situações de um isolamento total. Daí que sejam aconselhados a procurar apoio ao nível da psicoterapia, daí também que as associações que os representam prestem aconselhamento às famílias e demais cuidadores. Pode ser difícil lidar com a esclerose múltipla, mas é possível e desejável não ceder às limitações que a doença impõe.<br /><br /><br />Fonte: FARMÁCIA SAÚDE </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-89220493186023377662009-06-22T17:03:00.003+01:002009-06-23T16:51:53.041+01:00PAPILOMA HUMANO: VÍRUS CAUSADOR DE CANCRO<a href="http://imagem.vilamulher.com.br/temp/adolescente-caries-180208.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 287px; CURSOR: hand; HEIGHT: 189px" alt="" src="http://imagem.vilamulher.com.br/temp/adolescente-caries-180208.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />Prof.ª Doutora Maria Carmo Fonseca<br /></div><br /><div align="justify">Hoje sabemos que existem vários tipos de vírus capazes de provocar cancro no ser humano. No entanto, este é um conhecimento recente. A título de exemplo, foi na década de 1990 que um conjunto de múltiplos estudos científicos vieram definitivamente demonstrar que o vírus do Papiloma Humano é o causador do cancro do colo do útero.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Quem pela primeira vez descobriu que o vírus do Papiloma Humano estava associado ao cancro do colo do útero foi um médico e investigador alemão chamado Harald zur Hausen, no início da década de 1980, mas a ideia foi inicialmente recebida com grande cepticismo pela comunidade científica internacional.<br /><br />Passados quase 30 anos, o enorme valor da descoberta de zur Hausen foi justamente reconhecido através da atribuição do Prémio Nobel da Medicina de 2008.<br /><br /><br /><strong>O que são vírus?</strong><br /><br />Vírus são parasitas intracelulares desprovidos de vida própria. Os vírus só se reproduzem quando infectam uma célula. Cada tipo de vírus tem o seu próprio hospedeiro. Assim, existem vírus que infectam bactérias, outros que infectam plantas e outros ainda que infectam animais, entre os quais o homem.<br /><br /><br /><strong>Quando um vírus infecta uma célula humana</strong><br /><br />Assim que um vírus penetra numa célula provoca um desvio no normal funcionamento celular. O vírus é como um assaltante que obriga a célula a produzir novos vírus. Uma célula infectada pode dar origem a milhares de novos vírus até atingir um estado de exaustão e morrer. Nalguns casos, a célula infectada comete suicídio, tentando assim travar a propagação do vírus. Noutros casos, mais raros, a célula infectada transforma-se numa célula cancerosa. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">O cancro não é uma única doença, mas sim um grupo de várias doenças caracterizadas por um aumento descontrolado do número de células. As células cancerosas proliferam de uma forma anormal, acabando por invadir e interferir com o funcionamento dos tecidos vizinhos. Todos os cancros são causados por alterações genéticas que vão ocorrendo ao longo da vida de um indivíduo. Algumas destas alterações acontecem espontaneamente, outras são causadas por factores do ambiente como, por exemplo, o fumo do tabaco, e outras ainda são causadas por vírus. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Os vírus são responsáveis por 15 a 20 por cento de todas as formas de cancro. Destes, o mais frequente é o cancro do colo do útero causado pelo vírus do Papiloma Humano.<br /><br />Segue-se o cancro do fígado, provocado pelos vírus da Hepatite B e C, certos tipos de linfoma, causados pelo vírus de Epstein-Barr, a leucemia de células T do adulto, pelo vírus Linfotrópico de Células T Humanas, e o sarcoma de Kaposi causado pelo Vírus Herpes Humano tipo 8.<br /><br />O cancro do colo de útero é o segundo cancro mais frequente na mulher, a seguir ao da mama. O cancro do colo do útero desenvolve-se sempre em mulheres infectadas pelo vírus do Papiloma Humano. No entanto, só algumas mulheres infectadas desenvolvem cancro.<br /></div><div align="justify">Existem mais de cem tipos diferentes de Vírus do Papiloma Humano, dos quais cerca de 40 infectam as células dos órgãos genitais. Destes, há aproximadamente 15 tipos capazes de causar cancro. Assim, quando uma mulher está infectada, importa saber de que tipo de vírus se trata.<br /><br />Para tal faz-se um teste de genotipagem do vírus, ou seja este teste permite diagnosticar não só a existência do vírus HPV, como também identificar o tipo de vírus em questão.<br /><br /><br /><strong>O vírus do Papiloma Humano</strong> </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Os vírus do Papiloma Humano (VPH) que infectam os órgãos genitais classificam-se em vírus de baixo risco (por exemplo, VPH6 e VPH11) e vírus de alto risco (por exemplo, VPH16 e VPH18), consoante a sua capacidade para causar cancro.<br /><br />Os vírus do Papiloma Humano que infectam os órgãos genitais são transmitidos por contacto sexual. Por esta razão, as mulheres são infectadas quando começam a ter uma vida sexual activa.<br /></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Aproximadamente 20 a 40 por cento das mulheres jovens sexualmente activas são infectadas pelo vírus. Na grande maioria dos casos, a infecção é debelada pelo sistema imunitário e passa completamente despercebida. Mais raramente, a infecção torna-se persistente. Na população mundial, aproximadamente uma em cada 10 mulheres está infectada de forma persistente pelo vírus, sendo a prevalência da infecção variável entre regiões. Exemplos extremos são a Espanha com uma prevalência de 1,4 por cento e a Nigéria com 25,6 por cento. As infecções persistentes dão origem a sinais clínicos facilmente detectados num exame médico. Para além do cancro do colo do útero, as infecções persistentes por vírus do Papiloma Humano de alto risco podem dar origem a cancros na vagina, vulva, pénis, ânus e boca.<br /><br />Não existe, ainda, nenhum medicamento para tratar a infecção pelo Vírus do Papiloma Humano. Assim, as medidas mais eficazes para evitar o cancro do colo do útero são a abstinência sexual ou a vacinação antes de iniciar actividade sexual. Importa salientar que as vacinas actualmente disponíveis são dirigidas contra os vírus de tipo 16 e 18 (VPH16 e VPH18), em conjunto responsáveis por cerca de 70 por cento dos cancros do colo do útero. Portanto, a vacina não confere protecção total. Por outro lado, a vacina não ajuda as mulheres que já foram infectadas. Por esta razão, é muito importante continuar a fazer exames ginecológicos, tanto as mulheres que nunca tomaram a vacina como as que foram vacinadas. As recomendações internacionais apontam para vacinar aos 12 anos e fazer um exame ginecológico de 3 em 3 anos, a partir dos 25 anos de idade.<br /></div><div align="justify"><strong>Como o VPH provoca cancro</strong><br /></div><div align="justify">O vírus penetra no epitélio do colo do útero através de fissuras traumáticas e infecta as células da camada mais profunda. Cerca de 90% destas infecções curam-se espontaneamente.<br /></div><div align="justify">Nalguns casos, raros, a molécula de ácido desoxiribonucleico (ADN) do vírus penetra no genoma da célula infectada e vai, progressivamente, alterar o funcionamento dos genes humanos que controlam a proliferação celular. Em consequência, as células do colo do útero proliferam desordenadamente e invadem os tecidos vizinhos.<br /></div><div align="justify">Em média, o cancro desenvolve-se 10 a 30 anos depois da infecção pelo vírus. Apenas cerca de 0,8% das infecções dão origem a cancro.<br /><br /><strong>Campanha de Vacinação*</strong><br /><br />A Campanha de Vacinação Contra Infecções por Papilomavírus Humano (HPV), terá lugar de 27 de Abril a 2 de Maio nas farmácias aderentes. Esta iniciativa é um contributo das farmácias para a prevenção de infecções por HPV e para a luta contra o cancro do colo do útero no nosso País, o segundo tipo de cancro mais frequente na mulher em todo o mundo.<br /><br />A vacina contra infecções por HPV faz parte do Plano Nacional de Vacinação (PN V), sendo administrada, por rotina, às raparigas que completam 13 anos no respectivo ano civil. Esta vacinação de rotina será acompanhada até 2011 por uma repescagem das raparigas que completem 17 anos, iniciando-se em 2009 com as raparigas nascidas em 1992. As jovens que não se vacinem no ano recomendado para si podem, ainda, iniciar o esquema até aos 18 anos de idade, inclusive.<br /><br />Na farmácia, esta vacina pode ser dispensada e administrada a mulheres não abrangidas pelo PN V, ou seja, mulheres com 19 ou mais anos, desde que apresentem uma prescrição médica. Excepção para as jovens que completam 18 anos de idade em 2009 (nascidas em 1991) que, por não estarem abrangidas pelo PN V, podem também ser vacinadas na farmácia. Actualmente a vacina está indicada para mulheres até os 26 anos.<br /><br />A vacina contra infecções por HPV pode adquirir-se nas farmácias mediante prescrição médica. Comprar a vacina e, de seguida, poder contar com a sua administração na farmácia representa mais conforto e conveniência para si. Também é uma garantia de que a temperatura ideal de conservação da vacina se mantém estável desde o momento da sua compra até à administração.<br /><br />* Campanha disponível em farmácias aderentes.<br /><br />Artigo elaborado pela Prof.ª Doutora Maria Carmo Fonseca<br />Directora do Instituto de Medicina Molecular e da Genomed - Diagnósticos de Medicina Molecular, S.A.<br /><br /><br />Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-65387888830957288132009-06-15T19:29:00.003+01:002009-06-15T19:42:08.615+01:00TESTE DO PEZINHO: UMA PICADA QUE SALVA VIDAS<a href="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SjaUFoKbiAI/AAAAAAAACdc/AEPkyybTnn4/s1600-h/PEZINHO.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 186px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347624431950465026" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SjaUFoKbiAI/AAAAAAAACdc/AEPkyybTnn4/s320/PEZINHO.jpg" /></a><br /><div align="justify"><br />Andreia Pereira<br /><br />Em Portugal, o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce tem, actualmente, uma taxa de cobertura de 99,4%. E, embora não seja de carácter obrigatório, o teste neo-natal funciona graças à elevada adesão por parte dos pais. Mas, para se uniformizar a picada do pezinho em todo o território, foi preciso muita teimosia e determinação por parte dos seus impulsionadores portugueses.<br /></div><div align="justify"><br />Em 1979, quando o Prof. Jacinto Magalhães (médico que "emprestou" o seu nome ao actual Instituto de Genética) se aventurou no rastreio da fenilcetonúria a nível nacional, muitas vozes se ergueram, "chumbando" a iniciativa com o argumento de que Portugal não tinha capacidade para seguir em frente. Mesmo com fracos recursos económicos para adquirir os equipamentos necessários, o até então director do Serviço de Genética Médica do Hospital Maria Pia, Prof. Jacinto Magalhães, e o Prof. Rui Vaz Osório lançaram uma petição no jornal para angariação de fundos.<br /><br />Vários artistas aderiram a esta causa e, com o dinheiro reunido em leilão, conseguiram comprar os equipamentos que permitiam o diagnóstico da fenilcetonúria: a primeira doença rastreada no âmbito deste programa. "Foi um início à cowboy", ironiza Rui Vaz Osório, coordenador executivo da Comissão Nacional de Diagnóstico Precoce. Dois anos mais tarde, já em 1981, com a obtenção de uma nova máquina, avançou-se para o diagnóstico do hipotiroidismo congénito.<br /><br />Com perseverança, provou-se que esta causa valia a pena. Aliás, um estudo de impacto económico, elaborado no final da década de 70, indicava que "o Estado tinha encargos 60 vezes superiores com uma criança deficiente, do que se subsidiasse um programa nacional de rastreio", esclarece Rui Vaz Osório, aludindo aos casos de fenilcetonúria e do hipotiroidismo congénito.<br /><br />Com o advento do Tandem Mass, um equipamento obtido pelo IGM em 2001, conseguem-se diagnosticar, actualmente, 25 doenças com apenas uma gota de sangue, colhida durante o teste do pezinho. E, se o objectivo inicial era evitar os atrasos mentais profundos, provocados pelas duas primeiras doenças rastreadas, hoje em dia já é possível afirmar, taxativamente, que este teste salva vidas. Até porque, como explica o coordenador, "muitas das patologias que se detectam no diagnóstico neo-natal podem conduzir ao coma ou mesmo à morte".<br /><br /><br /><strong>E depois do teste do pezinho...<br /></strong><br />Francisco nasceu em Junho de 1999. E, como qualquer recém-nascido, foi submetido ao teste do pezinho, um exame de diagnóstico neo-natal realizado, idealmente, entre o terceiro e quinto dias de vida. Embora não tenha coincidido com a data de nascimento, o dia da picada pode ser considerado o primeiro dia do resto da sua vida.<br /><br />Isto porque, aparentemente, e apesar de nada levantar suspeitas, o arquitecto Rui Barros Silva tomava conhecimento de que o seu filho sofria de uma doença metabólica. O diagnóstico precoce permitiu que esta criança pudesse iniciar o tratamento dietético imediato da fenilcetonúria. Graças ao teste do pezinho, Francisco, 10 anos, tem um quotidiano igual ao de muitas crianças da sua idade. A única excepção é a dieta restritiva, que tem de cumprir à risca para o resto da vida.<br /><br />Hoje, já fala da doença com todo o à-vontade, mas, quando se recorda dos minutos em que recebeu a notícia, Rui Barros, também presidente da APOFEN (Associação Portuguesa de Fenilcetonúria e outras doenças metabólicas), afirma ter sentido um "abalo". "O primeiro ano foi muito preocupante, porque estamos a aprender a lidar com a patologia", reitera. Valeu-lhe o apoio incondicional de toda a equipa multidisciplinar do IGM, nomeadamente a nutricionista, a quem recorria sempre que surgia uma dúvida.<br /><br />O caso de Francisco é semelhante ao de 270 meninos e meninas, a quem foi diagnosticada a fenilcetonúria desde a implementação do teste do pezinho em Portugal. E, porque se trata de um defeito genético de uma enzima responsável pela síntese proteica, a comida destas crianças é rigidamente controlada e pesada em balança electrónica. Ao longo de toda uma vida, não se pode relaxar, nem um único dia, na prescrição dietética. Caso contrário, se não houver o cuidado de "banir" os alimentos com elevados índices proteicos da ementa diária, as consequências cerebrais poderão ser irreversíveis a longo prazo.<br /></div><div align="justify"><br /><strong>"Fenil o quê"?</strong><br /><br />Ao receber o telefonema do IGM, Rui Barros confessa ter ficado um pouco atordoado com a informação que lhe fora transmitida. Admite que, quando foi convocado para uma reunião com Rui Vaz Osório (o médico encarregava-se de esclarecer, pessoalmente, os pais sobre a doença), a língua enrolou-se e mal conseguia pronunciar o palavrão: fenilcetonúria. A cabeça estava repleta de dúvidas. Era uma cascata de perguntas, umas atrás das outras. Afinal, como qualquer pai, só queria perceber como poderia dar o melhor ao seu filho.<br /><br />"O conhecimento sobre a doença vai-se construindo à medida que se trocam informações com os vários profissionais de saúde envolvidos e com outros pais. E, neste ponto, a importância de uma equipa multidisciplinar centralizada com a qual podem partilhar todas as suas dúvidas faz toda a diferença", refere Dr.ª Carla Maria Carmona, assessora de Psicologia Clínica do IGM.<br /><br />Logo percebeu que esta patologia resulta de uma desordem genética, em que, devido à ausência ou defeito de uma enzima responsável pelo metabolismo da fenilalanina, esta última acumula-se na corrente sanguínea. E, deste modo, funciona como um "veneno", já que a sua acção vai danificar a bainha de mielina: um invólucro dos neurónios. Com os "ataques" consecutivos da fenilalanina, os neurónios vão sendo, gradualmente, afectados. É esta a justificação avançada pelos especialistas para o aparecimento de danos mentais a longo prazo.<br /><br />"Se a dieta não for cumprida, desde os primeiros dias de vida, a arquitectura cerebral fica comprometida, porque até aos seis anos o sistema nervoso central está em construção. Os elevados níveis de fenilalanina influenciam, ainda, os neurotransmissores, responsáveis pela actividade do cérebro", fundamenta o Prof. Friedrich K. Trefz, docente da cadeira de Pediatria na Universidade de Tuebingen (Alemanha).<br /><br />Acontece que, por haver um defeito ou inexistência da enzima PHA (sigla do inglês que, numa tradução livre, corresponde à "fenilalanina hidroxilase"), a fenilalanina (um aminoácido) não é metabolizado no fígado. Quer isto dizer que, na ausência de uma dieta hipoproteica, a sua concentração no sangue atinge níveis acima do desejável.<br /><br /><strong>Máximo controlo</strong><br /><br />Até aos cinco anos de Francisco, Rui Barros tentou arranjar uma estratégia para que o filho nunca se sentisse tentado a experimentar os alimentos "prejudiciais". Para isso, formulou uma história que servia para explicar a doença. "Dizíamos que o Francisco tinha luzinhas na barriga, mas que uma das lâmpadas estava fundida, por isso não podia comer tudo." Hoje, a explicação das luzes já faz parte do passado, pois o Francisco já se familiarizou com todo o universo da fenilcetonúria.<br /><br />Os seus produtos alimentares são guardados em armário exclusivo, para evitar confusões. Mas todas estas reservas são feitas em nome da saúde. "Os pais têm de viver com o conhecimento de que o desenvolvimento intelectual dos seus filhos depende, em grande parte, do modo como a dieta é gerida, ou seja, da qualidade do controlo dietético", afirma Carla Maria Carmona.<br /><br />A educação alimentar de Francisco é em tudo semelhante à de Neuza Domingues Rosa, portadora de fenilcetonúria. Esta jovem de 24 anos lembra que a sua dieta sempre foi escrupulosamente respeitada, porque a família estava ciente de que um passo em falso podia comprometer o desenvolvimento de Neuza. "A minha mãe nunca brincou com a saúde", confirma. </div><div align="justify"><br />Apesar da "convivência pacífica" com a doença, esta jovem sente que passou por alguns momentos de "crise". Nas festas de aniversário, para as quais era convidada, achava não ter motivos de festejo, porque toda a comida era "imprópria" para o seu consumo. "Acabei por recusar a participação em festas. Existem alturas na adolescência em que ficamos revoltadas e nos queremos esconder por causa das nossas diferenças", indica.<br /><br />"Á medida que os contextos se alargam e se tornam menos protegidos, aumentam as exigências de um comportamento mais autónomo. O saber gerir a sua dieta fora de casa, a necessidade de explicar o porquê da diferença e responder a certas observações feitas pelos colegas, são grandes desafios colocados, por vezes a indivíduos muito jovens", sustenta a psicóloga.<br /><br />A fase da adolescência é "um período de rápido desenvolvimento cognitivo, social e emocional e de mudança física". Estas alterações tendem a "ter um impacto, por vezes, dramático na gestão da doença" e, sobretudo, na adesão ao tratamento. "Ensinar aos jovens um modo de lidar confortável e assertivamente com a pressão dos pares e exigências sociais, e ainda assim aderir às exigências impostas pelo tratamento, é uma abordagem fundamental junto desta população, evitando que possam vir a negar ou negligenciar os seus cuidados de saúde e a criar um sentimento de diferença em relação aos seus pares", completa Carla Maria Carmona.<br /><br />Neuza já passou esta fase, mas Francisco está quase a entrar na adolescência. O seu pai, Rui Barros, teme que "perante as solicitações e estímulos", o seu filho possa "cometer algumas asneiras alimentares". Mas, à medida que for sentindo as consequências, que se traduzem em maior irritabilidade, ou dificuldades de concentração, "volta novamente à regra".<br /><br /><strong>Dieta para a vida</strong><br /><br />Carne, peixe, ovos, produtos lácteos. Eis alguns exemplos de produtos "proibidos" para os doentes fenilcetonúricos. "Todos os alimentos ricos em proteínas, seja de origem vegetal ou animal, têm de ser evitados", sublinha a nutricionista Berta Alves (vice-presidente da APOFEN). Então, o que podem estes doentes ingerir? "Para além do consumo de fruta, legumes, arroz e batata, existe uma série de produtos alternativos que contabilizam um baixo teor de fenilalanina e outros aminoácidos."<br /></div><div align="justify">A aquisição de bens alimentares específicos para a fenilcetonúria foi, aliás, outra das batalhas ganhas pelo IGM. "No final dos anos 70, a dieta baseava-se em vegetais, frutas e gorduras, o que levantava alguns problemas de crescimento", diz Rui Vaz Osório. Através dos emigrantes portugueses, no início da década de 80, o IGM tomou conhecimento dos primeiros produtos dietéticos próprios para estes doentes e tentou fazer a importação directa.<br /><br />"Pisamos o terreno da ilegalidade", recorda o médico, acrescentando que, à data, a entrada de bens alimentares criava problemas alfandegários. Mas o objectivo de Rui Vaz Osório era facilitar o acesso a estes géneros alimentícios para que os pais não tivessem custos acrescidos. O Prof. Jacinto Magalhães promoveu o lobby para conseguir uma comparticipação de 50%. E esta situação manteve-se inalterada durante cerca de 20 anos, até que, em 2004, o Estado decidiu apoiar integralmente a obtenção destes bens.<br /><br />Estes alimentos, dos quais os doentes dependem 365 dias por ano, podem ser adquiridos - mediante receita médica passada por um especialista dos Centros de tratamento de referência - no IGM e sem qualquer custo associado. Como se trata de bens "especiais", os pais destas crianças e adolescentes necessitam de ser auxiliados, a fim de poderem tirar todo o partido dos produtos.<br /><br />Foi com o objectivo de ajudar na confecção destes "novos" alimentos que surgiu a Escola de Cozinha e os Livros de Receitas. "Quando a criança começa a diversificar a alimentação, é preciso criatividade na cozinha. E, nesse aspecto, a Escola de Cozinha dá uma mãozinha." A iniciativa partiu da nutricionista do IGM, Manuela Almeida, há 15 anos. Mas, para ajudar os pais que residissem fora do Grande Porto, a APOFEN, que, entretanto, assumiu essa missão, já percorreu quatro das capitais de distrito, de norte a sul: Porto, Coimbra, Lisboa e Faro.<br /><br />Nestas "aulas de culinária", os pais aprendem "pequenos truques" e até noções básicas de como trabalhar com uma balança digital. Pois, quando se fala em portadores de fenilcetonúria, tudo tem de ser pesado ao miligrama. Uma vez que o consumo de pão e das massas é controlado, os profissionais da Escola de Cozinha ensinam a preparar um pão "especial" com farinhas próprias para estes doentes. </div><div align="justify"><br />No meio de receitas, há alguns segredos que Berta Alves desvenda. E, quem disse que não é possível fazer omeletas sem ovos, está redondamente enganado: "Com substituto de ovo (um pó com coloração amarela que, quando misturado em água ganha uma consistência e aspecto com a clara em castelo) fazemos uma adaptação às fórmulas gastronómicas tradicionais. Até bolos podemos confeccionar."<br /></div><div align="justify"><strong>Primeiro medicamento para a fenilcetonúria</strong><br /><br />Em Dezembro de 2008, foi aprovado na Europa o primeiro e único medicamento para o tratamento da fenilcetonúria. A saptropterina (fórmula sintética do BH4, um co-factor responsável pelo funcionamento enzimático), comercializada pela Merck Serono, poderá possibilitar que os doentes de grau moderado tenham uma dieta mais aberta. Mas, explica Rui Barros, "dentro deste grupo de doentes, apenas 30% poderão ter uma resposta positiva ao BH4". </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Rui Vaz Osório acrescenta que a saptopterina poderá "melhorar a metabolização da fenilalanina", em doentes com uma quantidade residual da enzima funcionante (PHA: fenilalanina hidroxilase). Este fármaco, apesar de "permitir uma alimentação menos restritiva, não substitui a dieta". Neste momento, o medicamento está em fase de aprovação pelo Ministério da Saúde e aguarda luz-verde para uma eventual comparticipação.<br /><br /><strong>Dos EUA para o mundo</strong><br /><br />Graças à descoberta de Robert Guthrie, nos anos 60, o rastreio neo-natal é hoje realizado de modo sistemático a nível mundial. O pediatra norte-americano percebeu que "era possível colher gotas de sangue em papel de filtro e deixar secar", explica Rui Vaz Osório. Cortando a "pastilha" de sangue, poderia ser realizada uma análise a partir da amostra. "Este sistema veio revolucionar a colheita e o diagnóstico precoce", assegura este especialista.<br /><br /><br />Fonte: Jornal do Centro de Saúde </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-59854778995747278802009-06-10T11:40:00.004+01:002009-06-10T11:57:26.347+01:00AS VÁRIAS FACES DA HEPATITE<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Si-P7FyHXLI/AAAAAAAACcU/7rF7YYtUiq8/s1600-h/HEP.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345649528039496882" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Si-P7FyHXLI/AAAAAAAACcU/7rF7YYtUiq8/s320/HEP.jpg" border="0" /></a><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br />Hepatites há-as causadas por bactérias e por vírus, mas também pelo álcool, por medicamentos e até pelo próprio sistema imunitário: mas, causas à parte, quem sofre é o fígado.<br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br /><br /><br />O fígado é a principal vítima das diversas hepatites: todas atacam este órgão complexo em que acontecem reacções químicas vitais para o organismo. Mas nem todas as hepatites são iguais - não só porque são causadas por diferentes agentes, como porque apresentam gravidades muito distintas, algumas ultrapassando-se apenas com repouso, outras implicando tratamentos prolongados ou mesmo um transplante. Casos há em que a vida está claramente em risco.<br /><br /></div><div align="justify"><br /><br />Doenças infecciosas, tanto podem ter na origem bactérias como vírus ou ainda o consumo de produtos tóxicos como o álcool mas também alguns medicamentos. E há ainda as hepatites auto-imunes, aquelas que resultam de uma perturbação do sistema imunitário, que começa a desenvolver anticorpos que atacam as células do fígado, em vez de as protegerem.<br /><br /><br />As mais comuns são, contudo, as virais, cujas seis faces até agora conhecidas a seguir se apresentam nos seus contornos essenciais.<br /></div><div align="justify"><br /><br />A - Não se torna crónica<br /><br />É mais frequente nos países menos desenvolvidos, tendo começado a diminuir em Portugal à medida que o saneamento básico se foi generalizado. Está associada a deficientes condições de higiene dado o seu modo principal de transmissão - através de água ou alimentos contaminados por dejectos.<br /><br />As crianças e os adolescentes são mais vulneráveis, dado que o seu sistema imunitário não está ainda completamente desenvolvido. O vírus é absorvido no aparelho digestivo, multiplicando-se no fígado e inflamando-o. </div><div align="justify"><br />Causada pelo vírus VBA, esta forma de hepatite é considerada uma doença aguda que se cura num curto espaço de tempo sem necessidade de internamento hospitalar ou de um tratamento específico. Repouso moderado e uma alimentação rica em calorias e pobre em gorduras é a forma de recuperar.<br /><br /></div><div align="justify">Em 90 por cento dos casos é assintomática, o mesmo é dizer que se manifesta sem sintomas específicos. Porém, eles existem - mal-estar, fadiga, náusea, vómitos, desconforto abdominal sob as costelas direitas, febre na fase inicial, urina muito escura, fezes descoradas, amarelecimento dos olhos.<br /><br /><br />Vinte a 40 dias é quanto o vírus leva a incubar, sendo que ao fim de três semanas, em regra, o doente já está recuperado. Normalmente, o vírus desaparece sem deixar vestígios, surgindo anticorpos protectores que impedem nova infecção. Raramente é fatal, embora em adultos afectados por uma doença hepática crónica - originada por outro vírus ou pelo consumo excessivo de álcool - possa provocar a falência do fígado, conhecida por hepatite fulminante. Contudo, o risco é muito baixo - de um para mil ou mesmo para 10 mil.<br /><br />Contra o VHA existe uma vacina, descoberta em 1991, e que garante protecção por, pelo menos, dez anos. Desde Outubro último que pode ser administrada na farmácia, estando disponíveis várias apresentações da vacina - uma que oferece protecção apenas contra a hepatite A e outra combinada, que também protege contra a B. Uma terceira variante conjuga a imunização contra a hepatite A e a febre tifóide.<br /></div><div align="justify"></div><p align="justify"> </p><p align="justify"> </p><div align="justify"><br /></div><div align="justify">B - A mais perigosa<br /><br />É causada pelo VHB, estimando-se que em Portugal existam cerca de 120 mil a 150 mil portadores crónicos. É de todas as hepatites a mais perigosa, dado o elevado grau de infecciosidade do vírus - 50 a 100 vezes mais do que o da sida.<br /></div><div align="justify"><br />É através do contacto com o sangue e os fluidos corporais de uma pessoas infectada que se transmite o vírus da hepatite B, à semelhança do que acontece com o da sida. Aliás, as duas doenças andam frequentemente de mãos dadas. Uma outra forma de contágio, também comum às duas doenças, é a transmissão de mãe para filho durante o parto. Nos países em desenvolvimento esta é, aliás, a forma mais grave de transmissão, com a maioria dos infectados a contrair o vírus durante a infância.<br /><br />Já nos países industrializados, em que se inclui o nosso, o vírus é transmitido sobretudo aos jovens adultos por via sexual e através da partilha de seringas entre os utilizadores de drogas injectáveis.<br /><br />Os diferentes cenários têm uma explicação: é que nos países desenvolvidos, as crianças são protegidas pela vacina, cuja eficácia é de 95 por cento. A vacina contra a hepatite B faz mesmo parte de 116 programas nacionais de vacinação, entre eles o português. É administrada em três doses, sendo também possível a vacinação na farmácia a maiores de 18 anos.<br /><br /></div><div align="justify">Na maioria das vezes, a infecção declara-se sem sintomas ou com queixas não específicas, como cansaço, desconforto abdominal sob as costelas direitas e dores nas articulações.<br /><br /><br />Num terço dos infectados, o vírus provoca hepatite aguda e um em cada mil pode ser vítima de hepatite fulminante. Em dez por cento dos casos, a doença torna-se crónica, uma situação mais frequente nos homens.<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br />C - Ainda sem vacina<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />É conhecida como a "epidemia silenciosa" pela forma como o número de portadores crónicos tem aumentado em todo o mundo e pelo facto de os infectados poderem não apresentar qualquer sintoma, durante 10, 20 ou mesmo 30 anos, e sentir-se de perfeita saúde. Calcula-se que existam 170 milhões de portadores crónicos (cerca de três por cento da população mundial), dos quais nove milhões são europeus. Destes, entre 150 mil a 200 mil são portugueses, com Portugal a apresentar das mais altas taxas de contaminação pelo VHC. Embora seja um vírus que atinge 60 a 80 por cento dos toxicodependentes, todos os que foram submetidos a operações e/ou transfusões de sangue antes de 1992, os ex-combatentes e as mulheres que fizeram abortos devem fazer o rastreio.<br /><br /><br />Uma vez no organismo humano, este vírus pode levar até 150 dias a incubar, com a particularidade de, à semelhança do vírus da sida, ser capaz de se modificar e camuflar, o que dificulta uma resposta adequada do sistema imunitário. Só 25 a 30 por cento dos infectados apresentam sintomas da doença, os quais podem oscilar entre letargia, mal-estar geral e intestinal, febre, perda de apetite, intolerância ao álcool, icterícia e problemas de concentração. Muitas vezes são queixas muito parecidas com as de uma gripe.<br /></div><div align="justify"><br />Cerca de 20 por cento dos infectados recuperam espontaneamente, mas a maioria passa a sofrer de hepatite crónica. Destes, 20 por cento dos casos podem evoluir para cirrose ou cancro no fígado, uns em poucos anos, outros ao longo de décadas.<br /><br /><br />Esta é uma doença mais comum no sexo masculino e nos consumidores de álcool (que estimula a multiplicação do vírus e diminui as defesas imunitárias).<br /><br />É principalmente por via sanguínea que se transmite o vírus da hepatite C - um corte ou uma pequena ferida é quanto basta, sendo frequente o contágio através da partilha de seringas. A transmissão por via sexual é rara, havendo ainda o risco de uma mãe infectar o filho durante o parto. Na ausência de uma vacina, o melhor é prevenir - deve, acima de tudo, evitar-se o contacto com sangue infectado, o que significa, por exemplo, não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras, corta unhas ou outros objectos de uso pessoal.<br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">D - À boleia da hepatite B<br /><br />A inflamação do fígado causada pelo vírus VHD ocorre apenas em simultâneo com a acção de um outro vírus, o causador da hepatite B. O mesmo é dizer que a hepatite D só surge por co-infecção ou superinfecção, com 40 por cento dos portadores a desenvolverem cirrose.<br /><br /><br />Nos últimos anos, tem-se assistido nos países desenvolvidos a uma diminuição da hepatite D, que em Portugal é considerada rara. Transmite-se sobretudo a partir do sangue e seus derivados, bem como pelo contacto com seringas infectadas, o que explica a prevalência entre toxicodependentes e hemofílicos (que necessitam de transfusões dos factores sanguíneos em défice no seu organismo).<br /><br />No caso de uma co-infecção (infecção simultânea pelos vírus B e D), a hepatite B pode ser severa ou mesmo fulminante, mas raramente evolui para uma forma crónica; a situação oposta ocorre com a superinfecção, que provoca hepatites crónicas em 80 por cento dos casos, dos quais 40 por cento acabam em cirrose.<br /><br /><br />E - Endémica nos trópicos<br /><br />Em Portugal, como noutros países ditos industrializados, a infecção do fígado causada pelo vírus VHE é rara, mas nas regiões tropicais foi já responsável por graves epidemias.<br /><br /><br />Nas zonas em que é endémica, é de 33 por cento a taxa de mortalidade infantil causada pela hepatite E e de 20 por cento a taxa de mortalidade de mulheres grávidas, se contraírem o vírus no terceiro trimestre de gravidez.<br /><br /></div><div align="justify">Descoberta em 1980, incide sobretudo nos adultos entre os 15 e os 40 anos. Pode ser fulminante, mas quase sempre cura-se espontaneamente.<br /><br /><br />À falta de tratamento específico, devem evitar-se medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado.<br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">G - A mais jovem de todas<br /><br />De facto, a hepatite G só foi descoberta em 1995, calculando-se que corresponda a 0,3 por cento das hepatites virais. Por ser recente, desconhecem-se ainda todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que se transmite sobretudo por contacto sanguíneo - assim, poderão estar em risco nomeadamente as pessoas que partilham seringas e as que são sujeitas a transfusões de sangue.<br /></div><div align="justify">Desconhecidas com exactidão são também as consequências de uma infecção pelo VHG, embora esteja já identificado que 90 a 100 por cento dos infectados se tornam portadores crónicos. Poderão, no entanto, nunca vir a sofrer de uma doença hepática.<br /><br /><br />Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-3831040267787811662009-04-14T11:35:00.002+01:002009-04-14T11:43:17.285+01:00VITAMINA ELEMENTO INDISPENSÁVEL À VIDA<a href="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SeRottwL_cI/AAAAAAAACYQ/IeH6eO9uen8/s1600-h/VITA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324495794043878850" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 140px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SeRottwL_cI/AAAAAAAACYQ/IeH6eO9uen8/s320/VITA.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Dr. Walter Osswald<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Foi no século XX que foram descobertas quase todas as vitaminas conhecidas e nele nasceu o próprio conceito de vitamina, ou seja, uma substância aminada indispensável à vida.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />As vitaminas - aminas da vida - foram assim denominadas por Casimir Funck, um bioquímico Norte Americano, de origem polaca, quando verificou que os alimentos possuíam factores azotados indispensáveis à vida, tendo então criado o termo "Vitamina" para os designar.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />A palavra "vita", em latim significa "vida", a palavra "amina" corresponde a "compostos orgânicos com azoto".<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Mais tarde, descobriu-se que, nem todas possuem azoto, mas o termo já estava vulgarizado, pelo que ainda hoje se usa.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Mas, este novo século em que vivemos tem sujeito a maior crítica o entusiasmo com que os investigadores promoveram as vitaminas. Na realidade, dizem muitos, as aplicações terapêuticas das vitaminas são importantes mas dizem respeito a situações clínicas bem definidas, raras hoje em dia nas sociedades ocidentais: escorbuto, raquitismo, beri-beri, pelagra, etc. constituem entidades tão raras, que um clínico geral pode passar a vida sem se deparar com uma única situação destas.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />E os críticos vão mais longe, quando se lhes faz notar que a raridade dessas situações se deve ao facto de administrar-mos vitaminas com fins profilácticos: respondem que sim, que é verdade, mas que uma alimentação equilibrada e variada fornece as vitaminas de que precisamos.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Ora, aí é que está o cerne da questão. Poucas pessoas conseguem ingerir diariamente os níveis de nutrientes adequados. Comemos demasiados alimentos pré-preparados e congelados, com muitos conservantes e corantes; fazemos muitas refeições do tipo fast-food; abusamos dos fritos, dos alimentos ricos em açúcar e com elevado teor em gordura, em detrimento dos frutos, vegetais e cereais.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Tal pode acontecer em qualquer idade, mas as crianças em fase de crescimento, as mulheres grávidas ou lactantes, os desportistas, os profissionais obrigados a esforço físico, os idosos com dietas monótonas ou pouco variadas, todas as pessoas que não comem quantidades suficientes de legumes e frutos beneficiam, certamente, da toma de suplementos vitamínicos equilibrados. A suplementação alimentar é uma ajuda preciosa na manutenção do nosso bem-estar, nomeadamente a título preventivo.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />O prémio Nobel da Medicina e Fisiologia, descobridor da vitamina C, Szent Gyorgi, foi autor de um livro, enaltecendo as qualidades das vitaminas, e na primeira página escreveu o seguinte silogismo "Sem saúde não há felicidade; sem vitaminas não há saúde; logo, sem vitaminas não há felicidade."<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />O espírito treinado em lógica descobre neste silogismo um vício de forma, mas a verdade é que as vitaminas podem contribuir para a nossa saúde, condição básica sobre a qual se constrói a vida feliz.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br />Parece pois plenamente justificado lembrar que as vitaminas são, de facto, essenciais à vida e à saúde e que muito frequentemente a dieta que as pessoas realmente fazem não assegura o aporte recomendável destes princípios activos.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br />Dr. Walter Osswald,<br />Catedrático jubilado da Faculdade de Medicina<br />da Universidade do Porto (FMUP)<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Fonte: Saúde em Revista </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-75942721942184331672009-04-09T12:53:00.004+01:002009-04-09T15:36:29.954+01:00DOSSIER: ENURESE NOCTURNA<a href="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Sd4HwWaPd_I/AAAAAAAACYI/SL9sRoJgvtI/s1600-h/enurese.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322700336829265906" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/Sd4HwWaPd_I/AAAAAAAACYI/SL9sRoJgvtI/s320/enurese.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />Joana Borges<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />A enurese nocturna afecta em Portugal cerca de 80.000 crianças entre os 5 e os 14 anos e cerca de 55 milhões em todo o mundo. A enurese não é uma doença, mas uma disfunção fisiológica e afecta a auto-estima da criança; A criança enurética nunca o faz de propósito ou por preguiça; A criança nunca deve ser culpabilizada ou punida; A enurese nocturna pode e deve ser tratada; Aos primeiros sintomas, os pais devem levar a criança ao médico de família ou pediatra.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><strong>O que é a enurese nocturna primária<br /></strong><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />A enurese nocturna primária é a emissão involuntária de urina durante o sono, depois dos 5 anos de idade.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Ser primária significa que a criança nunca deixou de fazer chichi na cama. Embora seja frequente pensar-se que a enurese nocturna se resolve com o tempo, o seu não tratamento afecta a auto-estima e socialização da criança. Tal pode provocar efeitos adversos no desenvolvimento harmonioso da criança e causar problemas psicológicos para toda a vida.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Por isso deve ser proporcionado um tratamento pronto e efectivo, prevenindo assim o sofrimento durante a infância, adolescência ou até mesmo na idade adulta. Contudo, apenas cerca de um terço das famílias com casos de enurese consulta o médico. Em estudos que avaliaram a auto-estima de crianças enuréticas, antes e depois do tratamento, foi demonstrado que o pronto tratamento pode restaurar a autoconfiança.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Dados estatísticos</strong><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• A enurese nocturna primária é a seguir às afecções alérgicas, a disfunção física com maior incidência na infância;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Em Portugal, existem aproximadamente 80.000 crianças enuréticas: 15% com 5 anos, 10% com 10 anos e 0,5 a 1% dos jovens adolescentes. Isto significa que numa turma do Ensino Primário com aproximadamente 30 crianças, 5 sofrem de episódios de chichi na cama - enurese.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Esta disfunção afecta cerca de 10% das crianças com 7 anos de idade, e é mais comum nos rapazes do que nas raparigas;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Aproximadamente 70% das crianças com enurese nocturna, nunca chega a receber qualquer apoio médico. No entanto, existem medidas simples que ajudam a criança a ultrapassar esta perturbação.<br /><br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><strong>International Children's Continence Society (ICCS)</strong><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />A International Children's Continence Society publicou recentemente uma estratégia para gerir a enurese nocturna. A estratégia aborda a situação actual da enurese nocturna a nível mundial, em termos clínicos, psicológicos e sociais, e focando ao mesmo tempo as soluções para a problemática.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />A ICCS reconhece que a consciência para o problema da enurese nocturna é ainda muito reduzida, sendo por isso uma prioridade aumentar a notoriedade da mesma. A estratégia da ICCS tem assim como principais objectivos: </div><br /><div align="justify"><br />• Proporcionar uma vida mais suportável para as crianças e sua família; </div><br /><div align="justify"><br />• Reduzir o tempo de enurese nocturna durante a vida.<br /><br /><br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><strong>Os sintomas de alerta</strong><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />O facto de a criança entrar para a escola e continuar a fazer chichi na cama, com intervalos inferiores a seis meses, deve ser encarado como um sintoma de alerta. Mas, em geral, as crianças enuréticas molham a cama mais do que uma vez por noite.<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Existem também casos a ter em atenção, como o nascimento de um irmão ou o divórcio dos pais, causas que podem provocar temporariamente episódios de enurese na criança, normalmente denominados como enurese secundária.<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><strong>As causas<br /></strong><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Hereditariedade </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br />Os pais devem ter em atenção que esta disfunção tem uma grande prevalência hereditária. Assim, existe um índice de 44% de ocorrência de enurese nocturna se um dos pais foi enurético, e de 77% se ambos (pai e mãe) tiverem sido enuréticos.<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Está também provado que uma criança que é precedida por duas gerações com enurese nocturna tem um atraso de ano e meio no controlo nocturno da bexiga. Actualmente, foram já descobertos os cromossomas -12q e 13q- que podem predispor geneticamente as crianças a desenvolver a enurese nocturna.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Fisiológica<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Mas a causa fisiológica mais comum é uma deficiência na produção nocturna de uma hormona antidiurética chamada vasopressina. Esta hormona regula a produção de urina durante as 24 horas do dia, existindo uma maior produção desta hormona durante a noite para, deste modo, reduzir o volume de urina. No caso da maioria das crianças enuréticas, e segundo alguns investigadores dinamarqueses, existe uma deficiência na produção nocturna da vassopressina.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br />Psicológica<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Quando a criança se apercebe que pelo facto de fazer chichi na cama, recebe mais atenção dos pais. Esta situação normalmente acontece quando nasce um irmão no seio da família.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />Cerca de 30% das crianças com enurese nocturna revelam problemas psicológicos: ansiedade, depressão, baixa auto-estima, delinquência, comportamento agressivo. Estes evoluem positivamente quando o problema da enurese nocturna se soluciona.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Problemas sociais<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Para além de um constrangimento para os pais, esta disfunção é, essencialmente, uma grande humilhação para a criança, podendo vir a afectar fortemente a sua auto-estima e socialização.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />A criança enurética tem vergonha de fazer chichi na cama e quer esconder este problema. Daí que tudo o que implique passar a noite fora de casa seja um grande problema. Isto também vai afectar a vida social da criança, que se vai mostrar apreensiva à ideia de ir dormir a casa de um familiar, de um amigo ou de participar num acampamento.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Por outro lado, estes meninos pensam que são os únicos que ainda fazem chichi na cama, o que os faz sentir diminuídos perante as outras crianças da sua idade, criando um quadro de infelicidade. Logo, a criança enurética pode vir a sofrer graves problemas de auto-estima e auto-confiança, sendo muitas das vezes alvo de "gozo" por parte dos seus colegas.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br />Conselhos para os pais<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />É importante lembrar que a culpa não é da criança, nem dos pais. Ficar zangado ou castigar a criança apenas vai agravar a situação. Apoiar ou incentivar os esforços dos enuréticos em manterem-se secos ajuda realmente a superar o problema. Procurar alguma ajuda acelera o processo, poupando o sofrimento e a angústia da família.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Embora a enurese nocturna tenda a passar naturalmente com a idade, o primeiro passo que os pais têm de dar é levar a criança ao seu médico de família ou pediatra, para despistar a "doença" e conhecer as causas da mesma. Pode dar-se o caso de a criança sofrer de outros problemas que não sejam identificados como sendo enurese nocturna, nomeadamente infecções urinárias, que requerem tratamento especializado e adequado.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Os pais, para além de levarem as crianças ao médico, devem:<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />• Não pune ou menospreze o seu filho. A enurese nocturna não está sob o seu controlo. Culpabilizar não ajuda nada. De facto, só servirá mesmo para aumentar a vergonha;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Diga ao seu filho que o ama, e que compreende os seus sentimentos;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Relembre o seu filho que a culpa da enurese nocturna não é dele;<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />• Limpe tudo rapidamente sem grande confusão. Encoraje o seu filho a ajudá-lo a mudar de pijama e a refazer a cama;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />• Fale com o seu filho acerca de enurese nocturna. Dê-lhe uma explicação do que se passa;<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />• Se teve enurese nocturna quando foi criança, partilhe a sua experiência, pois isso é muito importante para a criança;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Fale com o médico sobre o problema do seu filho, pois ele certamente com a sua experiência e sugestões irá ajudá-lo.<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><strong>Conselhos para as crianças</strong><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />• Certifique-se que foi à casa-de-banho antes de ir para a cama. Se não se recordar que foi à casa de banho, faça deste acção um hábito frequente;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Peça aos seus pais ajuda para cortar com os 3 C's: cafeína, bebidas com hidratos de carbono (como Coca-Cola), e chocolates;<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br />• Não beber demasiados líquidos durante a noite. Uma bebida durante o jantar e nada mais depois, ajudará certamente o seu corpo de produzir demasiada urina durante a noite;<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />• Não fique envergonhado por falar em enurese nocturna com o seu médico. Você não está sozinho, pois muitas crianças molham a cama também.<br /><br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><strong>Como tratar o problema</strong><br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br />Depois de se eliminar a hipótese da bexiga ser a causa do problema, existem terapias e medicamentos eficazes que a podem tratar.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Terapia com alarme </div><br /><div align="justify"><br />Este tratamento consiste em duas peças que são colocadas na cama e quando a criança começa a fazer chichi, o contacto da urina com a coberta faz soar o mesmo. Ao fim de algumas semanas, a criança vai acordar sozinha quando sentir a bexiga cheia. No entanto, estudos recentes questionam este método porque requer uma grande compreensão e disponibilidade dos pais.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Desmopressina </div><br /><div align="justify"><br />Trata-se de um análogo sintético da hormona antidiurética que aumenta a concentração de urina e diminuiu o volume urinário, sem efeitos secundários e com uma prolongada acção. Este é o tratamento mais receitado pelos médicos e em muitos casos consegue eliminar o problema em poucos meses.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Terapia motivacional </div><br /><div align="justify"><br />A abordagem do tratamento da enurese nocturna é feita em reuniões onde toda a família deve estar envolvida. O objectivo destas sessões é encorajar a criança a assumir a responsabilidade do problema e ensinar a família a lidar a ultrapassá-lo. Adoptar um papel activo e uma atitude positiva perante a enurese nocturna do seu filho, contribuirá para o êxito da terapia.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br />Onde obter uma consulta de enurese nocturna?<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />HOSPITAIS ZONA NORTE<br />• Barcelos<br />• Braga<br />• Coimbra<br />• Covilhã<br />• Guimarães<br />• Matosinhos<br />• Oliveira de Azeméis<br />• Paredes<br />• Porto<br />• Póvoa do Varzim<br />• Sta. Maria da Feira<br />• Vila Nova de Gaia<br /><br /><br /><br />HOSPITAIS ZONA SUL<br />• Abrantes<br />• Almada<br />• Amadora<br />• Leiria<br />• Lisboa<br />• Santarém<br />• Tomar<br />• Torres Novas<br />• Torres Vedras<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Fonte: BEST NEWS </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-79894316188458693852008-09-16T17:15:00.003+01:002008-09-16T17:19:33.223+01:00PARA QUANDO A PRIMEIRA CONSULTA NO GINECOLOGISTA?<a href="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SM_cjUswjLI/AAAAAAAABgE/twH02C0gxZk/s1600-h/11.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246654590319889586" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/SM_cjUswjLI/AAAAAAAABgE/twH02C0gxZk/s400/11.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />Andreia Pereira<br /></div><br /><div align="justify"><br />Com a chegada da puberdade, tudo muda. O corpo ganha forma e a cabeça enche-se de dúvidas. É nesta fase que os jovens procuram obter respostas às alterações do corpo. Será a altura de substituir o pediatra pelo ginecologista?<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Existe uma idade ideal para procurar um ginecologista? Esta poderá ser uma das questões mais levantadas pelas jovens adolescentes. Embora não haja uma "hora certa", o Prof. Martinez de Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) diz que "numa perspectiva preventiva, a primeira consulta deve ter lugar antes de qualquer situação de risco". Acontece que "raramente isto sucede por motivos educacionais", explica.<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Para que haja uma detecção precoce de eventuais complicações, "a primeira observação ginecológica seria, tecnicamente, aconselhável por volta dos 10 anos", afirma o especialista. Mas ressalva que uma consulta nesta idade não é facilmente aceite, "tendo em conta a baixa frequência de problemas nesta altura" e a necessidade de uma abordagem diferente.<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />As irregularidades menstruais, acompanhadas de dores, são um dos motivos mais comuns que conduzem à primeira consulta no ginecologista. Embora, "cada vez mais, se vejam jovens que procuram o especialista por razões de aconselhamento e exame de rotina, após a primeira relação sexual". </div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Mudam-se os tempos, mudam-se as atitudes<br /></div></strong><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Se há uns anos, a consulta no ginecologista era encarada com algum pudor e vergonha, hoje em dia, tem-se assistido a uma mudança de postura. "Antigamente, as jovens dirigiam-se à consulta para solicitar ajuda contraceptiva, mas através de outros sintomas, como as dores menstruais. Actualmente, pede-se ajuda directamente sobre contracepção ou solicita-se informação sobre temas de sexualidade, que, dificilmente, são abordados em casa, pelos pais."<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Nos dias que correm, a acessibilidade e a divulgação facilitam a consulta, sem receios, nem tabus. "Esta percepção está muito dependente de factores culturais e do perfil educacional ou religioso", justifica Martinez de Oliveira. As jovens "já não se sentem ‘agredidas' na sua privacidade" aquando do exame, embora revelem algum "pudor".<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Há, ainda, alguns mitos associados à consulta no ginecologista, mas, garante o especialista, "não serão tão perceptíveis como outrora". O receio de sentir dor, relacionada com o exame, e a exposição do corpo são aqueles que mais frequentemente estão associados à visita do ginecologista.<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"><br />O especialista desmistifica, no entanto, estas ideias erradas, salientando que "um exame ginecológico, realizado com tranquilidade e sem desconforto, é o primeiro passo para um observação regular e descontraída". Estes exames são "fundamentais para o rastreio de situações clínicas que possam ocorrer".<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Normalmente, as mães dão um "empurrãozinho" às jovens, alertando-as para a necessidade de recorrerem à primeira consulta e até acompanhando-as, quando existem eventuais problemas. Mas, tratando-se de uma situação de aconselhamento, a jovem "prefere ir sozinha", já que "naturalmente a presença da mãe impõe alguma limitação ou adaptação na abordagem dos temas da sexualidade". </div><br /><div align="justify"><br /><br /><strong>Consulta sem mistérios</strong><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Pode parecer um bicho-de-sete-cabeças, mas, na prática, não há mistério nenhum na visita ao ginecologia. E, afinal, como se processa esta consulta? "Atendendo à perspectiva que motiva a consulta, a idade e a vivência sexual, o médico presta aconselhamento, rastreio (componente preventiva) e a identificação ou correcção de problemas."<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />Claro está que os procedimentos são adaptados à idade da jovem. "Tratando-se de um exame a uma criança, antes da menarca [aparecimento do ciclo menstrual], o material utilizado vai depender, naturalmente, do objectivo da consulta e das condições físico-corporais." Este exame físico (mamário e ginecológico) "é fundamental na detecção de problemas, como, ainda, na criação de empatia entre a jovem e o seu médico".<br /></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />Para marcação da primeira consulta, as jovens podem optar pelo sistema público ou privado, consoante a disponibilidade financeira. No primeiro caso, para além do especialista, as jovens podem recorrer às consultas de Planeamento Familiar, geridas por médicos de Família.<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Razões que motivam a primeira consulta ginecológica de jovens:</strong><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br /><br />- Identificação de dificuldades relacionadas com anomalias que impedem o normal fluxo menstrual;<br /><br /></div><br /><div align="justify"><br /><br />- Esclarecimento de dúvidas ou resolução de problemas conotados com a prática sexual;<br /><br /><br /></div><br /><div align="justify"><br />- Prestação de informações que apontem no sentido de uma prevenção da gravidez não desejada e das infecções sexualmente transmissíveis.<br /></div><br /><div align="justify"><br />Fonte: Jornal do centro de Saúde</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-46776775218726844972008-01-24T13:22:00.000+00:002008-12-09T13:25:02.685+00:00TELEVISÃO: AMIGO OU PAPÃO?<a href="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R5iRyuCZobI/AAAAAAAABNY/yfmgb6ChOSU/s1600-h/CC.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159033673690489266" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R5iRyuCZobI/AAAAAAAABNY/yfmgb6ChOSU/s320/CC.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Sandra Cardoso<br /><br /></span><div align="justify"><br /><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Crianças e adolescentes portugueses estão cada vez mais dependentes da televisão. O Saúde Semanário conta-lhe os problemas que as horas em frente ao televisor podem trazer aos seus filhos e desvenda-lhe algumas dicas para fazer do pequeno ecrã um aliado.<br /></span></div><br /><div align="justify"><br /><br /><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">“Ana vem jantar. - Espera, mãe, estou a ver os Morangos com Açúcar”. Esta é uma conversa recorrente na casa da família Lopes. Mal chegam a casa, os dois filhos do casal, de 8 e 13 anos vão a correr para a televisão. “Nem vale a pena tentar falar com eles”, conta o pai. Depois de algumas discussões, sentiram necessidade de implementar regras e também de fazer cedências. Hoje, o jantar é às 20 horas, reflexo da série de sucesso da TVI. “Vêem os programas que gostam e durante a refeição aproveitamos para conversar”, explica a mãe. E acrescenta: “Tem de haver tempo para tudo”.<br /><br />Em muitas casas portuguesas, a situação é semelhante. No entanto, a forma de lidar com o crescente interesse dos mais novos em relação ao pequeno ecrã varia. Alguns encarregados de educação não descuram a existência de regras, outros, contudo, são mais permissivos. É o caso de Paulo Jorge, divorciado, que está com o filho, de 10 anos, apenas de duas em duas semanas. Apesar de achar que o Tomás vê demasiada televisão, diz depositar total confiança nas escolhas televisivas da criança. “Não supervisiono”, esclarece.<br /><br /><br /><br /><strong>Televisão em excesso</strong><br /><br />As crianças e jovens portugueses com idades entre os 10 e os 16 anos passam uma média diária de 4,5 horas em frente da televisão, avança o estudo A Criança e a Televisão – Contributos para o Estudo da Recepção, apresentado pela investigadora Sónia Carrilho, como tese de mestrado na Universidade Católica de Lisboa. Ao fim-de-semana e nas férias, a televisão é a grande companhia das gerações mais novas. A exposição sobe para 7,5 horas.<br /><br />“É extremamente excessivo”, comenta a psicóloga Elsa Lopes. Agitação nocturna, fantasias e dificuldades motoras de desenvolvimento retardado, resultante de passarem muito tempo sentados, são alguns dos problemas apontados pela especialista, ainda que considere ser difícil estabelecer uma causalidade directa. A responsável clínica recorda um caso que lhe passou pelo consultório: “uma criança, de 9 anos, estava convencida de ser um power ranger”.<br /><br /><br /><br /><strong>Quantidade ou qualidade?</strong><br /><br />Elsa Lopes considera que mais importante que as horas que as crianças passam em frente ao televisor, é a qualidade dos programas visionados.<br /><br />Cabe aos pais o papel de “reverterem a televisão a seu favor e utilizá-la de forma útil e produtiva na educação dos seus filhos”, segundo a especialista. (ver caixa conselhos). E exemplifica: “os autores do fenómeno Morangos com Açúcar tiveram a preocupação de passar mensagens de valores sociais e morais, através da abordagem de temas actuais como o uso de drogas, a sexualidade, os grupos, as relações pais/filhos e professores/alunos”.<br /><br /><br /><br /><strong>A Dra. Elsa Lopes aconselha:</strong><br /><br />1. Ensine o seu filho a ver programas e a evitar o “zapping”<br /><br />2. Supervisione as escolhas do seu filho com a ajuda de um guia de programação televisiva<br /><br />3. Veja os programas em família. Se tal não for possível, incentive o seu filho a falar sobre o que viu<br /><br />4. Combata a passividade! Evite que o seu filho fique horas em frente ao ecrã sem ver nada específico<br /><br />5. Não deixe que o seu filho tenha televisão no quarto<br /><br />6. Incentive as crianças a brincar, praticar desporto e passear<br /><br />7. As crianças com menos de dois anos não devem ver televisão<br /><br />8. Antes de irem para a cama, as crianças devem a assistir a programas calmos<br /><br /><br /><br /><strong>O que vêem os mais novos?</strong><br /><br />1. Desenhos animados (quase quatro horas por dia)<br /><br />2. Telenovelas, os jogos de futebol e os filmes de aventura (mais de três horas e meia).<br /><br />3. Filmes de humor, programas musicais e publicidade.<br /><br />Fonte: A Criança e a Televisão - Contributos para o Estudo da Recepção, de Sónia Carrilho.<br /><br /><br /><br /><strong>Não faz mal aos olhos!<br /></strong><br />Ao contrário daquilo que se diz, o excesso de exposição não faz mal aos olhos das crianças, apurou o Saúde Semanário. «Em geral, a televisão não constitui contra-indicação, a não ser que já existam problemas», afirma o oftalmologista a Reich d’Almeida. Ainda assim, o especialista ressalva que os inconvenientes são outros, como «obesidade e desinteresse».<br /><br /><br /><br /><br />Fonte: Saúde Semanário</span></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-5277602479385385902008-01-24T12:57:00.000+00:002008-01-24T13:10:22.713+00:00HIPERTENSÃO ARTERIAL » DOENÇA CRÓNICA E SEM CURA<div align="justify"><a href="http://www.dieta-certa.com/assets/images/media/hipertensao.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 152px" height="195" alt="" src="http://www.dieta-certa.com/assets/images/media/hipertensao.jpg" border="0" /></a>As doenças cardiovasculares e as doenças coronárias estão intimamente ligadas à hipertensão arterial (HTA), cuja incidência aumenta com a idade. Urge, pois, controlar os valores da pressão arterial para evitar patologias como enfartes do miocárdio ou acidentes vasculares cere­brais. Todos os mamíferos têm e necessitam de um determinado valor de pressão no seu sistema circulatório arterial – pressão arterial.<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />«Esta pressão permite ao sangue circular em todo o organismo e perfundir os diversos órgãos, levando até eles o oxigénio e os nutrientes de que necessitam para funcionar», diz o Dr. Manuel Almeida, cardiologista no Hospital de Santa Cruz, acrescentando: </div><div align="justify"><br />«É importante saber que os valo­res da pressão devem estar dentro de um determinado intervalo, de forma a que o sangue possa cir­cular adequadamente, sem provocar lesões nas paredes das artérias.»<br /><br />Nos jovens, as paredes das artérias são elásticas e contêm células musculares, cuja contracção e relaxamento provoca o estrei­tamento ou o alargamento do diâmetro das artérias, afectando, assim, o valor da pressão do sangue no seu interior.<br /><br />A elasticidade das artérias é importante, pois, permite acomodar o sangue que o coração ejecta cada vez que se contrai, evitando subidas bruscas e acentuadas da pressão arterial. </div><div align="justify"><br />De acordo com o cardiologista, «o sistema vascular é dinâmico, por exemplo, quando se faz um esforço, assiste-se a uma redistribuição do fluxo sanguíneo, em especial para os músculos e para o cérebro. Isto ocorre devido à dilatação selectiva de alguns territórios vasculares e à contracção de outros». </div><div align="justify"><br />«Com o avançar da idade», continua, «as artérias tendem a ficar rígidas e a perder a sua capacidade para dilatar e acomodar de forma adequada as variações no volume de sangue circulante, sobretudo se houver uma sobrecarga hídrica, pelo que a pressão arterial tende a aumentar». </div><div align="justify"><br /><strong>Alguns factores de risco podem ser controlados</strong><br />A hipertensão arterial, em 90-95% dos casos, não tem causa conhecida. É uma doença crónica sem cura, mas controlável na maioria dos casos. Existem, no entanto, factores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver HTA.<br /><br />«Alguns destes factores de risco são passíveis de controlo, como a obesidade, o consumo exagerado de sal e de álcool, o sedentarismo e o stress», diz o médico, indicando outros factores que não são controláveis:<br /><br />«A raça (as pessoas de origem africana desenvolvem mais HTA e de uma forma mais acentuada); a hereditariedade (existe uma tendência para a HTA); idade (em geral quanto mais idosa a pessoa maior a probabilidade de desenvolver HTA).»<br /><br />Ainda em relação à idade, o médico refere que «os homens tendem a desenvolver tensão alta entre os 35 e os 50 anos, enquanto as mulheres tendem a desenvolvê-la mais tardiamente, após a menopausa». </div><div align="justify"><br /><br /><strong>Hipertensos podem sofrer enfartes ou AVC</strong> </div><div align="justify"><br />De um modo geral, a presença de HTA implica um maior esforço do coração e das artérias. O coração tem de bombear o sangue para as artérias com mais força por períodos longos de tempo e, desta forma, tende a ficar maior. Um coração um pouco maior pode funcionar me­lhor inicialmente, mas se a dilatação prosseguir e se se tornar demasiada pode prejudicar significativamente o seu funcionamento.<br /><br />Com a idade, todas as pessoas, independentemente de serem ou não hipertensas, ficam com as artérias mais rígidas e menos elásticas. Mas a presença de HTA acelera e agrava mais este processo.<br /><br />Desta forma, segundo explica Manuel Almeida, «as paredes arteriais tendem a ficar mais frágeis, aumentando o risco de “tromboses cerebrais” ou de enfartes cardíacos. Pode igualmente danificar os rins e a visão. Além disso, os doentes hipertensos têm três vezes mais probabilidades de desenvolver doença das coronárias, seis vezes mais de desenvolver insuficiência cardíaca e sete vezes mais de terem um acidente vascular cerebral».<br /><br />O aumento sustentado da pressão arterial tem, ainda, outras consequências ao nível do coração.<br /><br />«Por um lado, o aumento do trabalho efectuado pelo músculo cardíaco provoca a sua hipertrofia (o seu desenvolvimento), aumentando as suas necessidades energéticas e tornando-o menos resistente às obstruções ao fluxo sanguíneo no interior das artérias coronárias, consequência do desenvolvimento das placas ateroscleróticas. Esta situação pode condicionar o aparecimento da angina de peito, de enfarte do miocárdio e de insuficiência cardíaca», salienta Manuel Almeida, prosseguindo: </div><div align="justify"><br />«Por outro lado, a tensão arterial alta faz parte de uma constelação de factores que se interrelacionam, ou seja, a obesidade favorece a subida da tensão arterial, mas também está associada à dislipidemia (colesterol elevado), à diabetes e, eventualmente, ao tabagismo e ao stress. Esta associação de factores de risco que tende a ocorrer em conjunto favorece sobremaneira o agravamento da doença aterosclerótica e das suas complicações cardiovasculares e cerebrovasculares.» </div><div align="justify"><br /><strong>O que se pode fazer?</strong> </div><div align="justify"><br />A maioria dos tratamentos envolve uma dieta, exercício físico e a toma de medicamentos de uma forma regular. </div><div align="justify"><br />Dado que muitas pessoas com HTA são obesas beneficiam de uma dieta que proporcione uma redução do peso, o que, a acontecer, pode baixar de imediato os valores da tensão arterial. A moderação na ingestão de álcool pode ajudar no controlo do peso e da tensão arterial. Nalgumas pessoas a redução da ingestão de sal pode baixar os valores da tensão arterial.<br /><br />«Alguns doentes irão necessitar de medi­cação regular para o controlo eficaz dos valores da tensão arterial. O tratamento é relativamente simples, na maior parte dos casos, podendo, no entanto, ser moroso e requerer alguma paciência por parte dos doentes e médicos», afirma o cardiologista, concluindo: </div><div align="justify"><br />«A toma de medicamentos pode ser desa­gradável e ter alguns efeitos secundários. No entanto, é sempre melhor que sofrer uma trombose cerebral ou um enfarte do miocárdio. A maioria dos doentes que controle a sua tensão arterial vive uma vida longa e saudável. É, ainda, importante não esquecer que a velhice se prepara na juventude com estilos de vida e hábitos saudáveis.»<br /><br /><strong>Como evitar os malefícios<br />da hipertensão?</strong> </div><div align="justify"><br />Existem algumas coisas que os doentes podem fazer para colaborarem no seu tratamento: </div><div align="justify"><br />1. Manter uma ligação estreita e regular com o médico. Irá ajudar a monitorizar e controlar a tensão arterial.<br /><br />2. Tomar a medicação prescrita de acordo com as orientações recebidas. Se não se sentir bem com a medicação, deve informar o seu médico de forma a ajustar a medicação. Não suspender a medicação sem informar o médico.<br /><br />3. Fazer um esforço para controlar o peso, seguir um regime alimentar </div><div align="justify"><br />saudável e praticar exercício físico com regularidade (30 a 40 minutos por dia).<br /><br /><br /><strong>Sal, um dos principais<br />culpados </strong><br />O consumo exagerado de sal na alimentação do dia-a-dia é um dos factores implicados na origem da hipertensão arterial, que pode ter especial relevo na população portuguesa, cujo consumo de sal diário é muito superior à média europeia.<br /><br />«Apesar da muita informação vinculada em diversas campanhas, nomeadamente na comunicação social, pensa-se que o consumo de sal diário continua a ser muito elevado. Outros não menos importantes são a obesidade, provavelmente associada ao consumo de sal, à diabetes e ao sedentarismo», comenta Manuel Almeida. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><strong>Tensão arterial</strong> </div><div align="justify">A hipertensão arterial, de um modo geral, não apresenta sintomas. Desta forma, muitas pessoas são hipertensas sem o saberem, razão pela qual se trata de uma doença muito perigosa. A forma mais prática de a diagnosticar é medindo-a, por um profissional de saúde, de uma forma regular ao longa da vida. </div><div align="justify"><br />«Os vulgares aparelhos de medição disponíveis e usados habitualmente não medem a pressão arterial directa, para isso seria necessário introduzi-los dentro das artérias (como se pode fazer nos hospitais). O que medem é a tensão na parede das artérias produzida pela pressão do sangue no seu interior, daí o termo tensão arterial», explica o Dr. Manuel Almeida.<br /><br />A pressão arterial sobe durante a contracção ou batimento do coração (tensão máxima ou tensão sistólica) e desce durante o seu relaxamento entre batimentos (tensão mínima ou tensão diastólica). Daí que se meçam habitualmente dois valores para a pressão, por exemplo 120/70 mmHg, sendo o 120 a tensão máxima e 70 a tensão mínima em milímetros de mercúrio. Assim, a pressão arterial varia com os batimentos cardíacos, com a postura corporal, com o sono e com o exercício.<br /><br />Conforme indica o especialista, «a tensão arterial num adulto saudável deve ser inferior a 140/85 mmHg. Nos diabéticos, nos doentes com insuficiência cardíaca e disfunção renal ela poderá ter de ser inferior a 130/85 mmHg. Se a tensão arterial ultrapassar ou se se mantiver nestes valo­res, então estamos na presença de uma hipertensão arterial».<br /><br />Fonte: Medicina & Saúde®</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-4700570473219907912008-01-16T13:32:00.000+00:002008-01-16T16:10:32.232+00:00INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO/PERDAS DE URINA<div align="justify"><a href="http://www.mayte.us/datas/maes/images/grandiosamente_mae.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand" height="227" alt="" src="http://www.mayte.us/datas/maes/images/grandiosamente_mae.jpg" border="0" /></a>Algumas mulheres verificam durante a gravidez que, ao tossir ou rir vigorosamente, a bexiga liberta pequenas quantidades de urina. Esta incontinência, que resulta em perdas involuntárias de urina sofridas pela bexiga, poderá começar logo quando o efeito das hormonas da gravidez, que relaxam a musculatura da bexiga, se faz sentir. Quando a incontinência ocorre perto do fim da gravidez, algumas mulheres julgam erradamente tratar-se de líquido amniótico resultante do rebentamento das águas. Regra geral, a incontinência deixa de se verificar após o nascimento.<br /><br /></div><div align="justify">No entanto, o mais frequente é a incontinência verificar-se após o nascimento, por os músculos do0 pavimento pélvico terem sofrido um esforço de estiramento muito forte durante o parto. Uma série de exercícios que visem tonificar estes músculos poderá ajudar a recuperar firmeza do pavimento pélvico e este problema tende a desaparecer nos meses que se seguem ao parto. Se alguns meses após o parto a incontinência persistir, deverá pedir ao seu médico que lhe prescreva tratamento adequado.</div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify">Se bem que seja raro, pode acontecer que os músculos da bexiga e da uretra tenham sido de tal modo solicitados por uma anestesia epidural, por um parto com fórceps ou por uma cesariana que as fibras musculares inchem e se contraiam. Isso pode levar à retenção da urina. Esta situação pode ser corrigida pela introdução de um pequeno cateter, que restabelece a tensão normal.</div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify">Se as paredes da bexiga estiverem irritadas por uma infecção ou por qualquer traumatismo ocorrido durante o nascimento, esta poder-se-á tornar bastante sensível e reagir contraindo-se.</div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify">Quando a urina é conduzida dos rins para a bexiga, esta irrita os nervos da parede da bexiga, provoca uma sensação de estar cheia e surge a vontade de micção. Em casos mais graves poderá mesmo causar incontinência. Uma vez que as origens da incontinência são frequentemente infcções na bexiga, o problema fica muitas vezes resolvido com o uso de antibióticos após prescrição médica, cao contrário terá de aguardar-se até que os efeitos da contusão tenham passado.</div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify">in guia do bebé </div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-50939955802204119242008-01-16T13:02:00.000+00:002008-01-16T13:45:32.114+00:00A VIDA SEXUAL DURANTE A GRAVIDEZ<div align="justify"><a href="http://www.idfg.com.br/images%5Cnoticias%5CPappoulla_gravida.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand" height="426" alt="" src="http://www.idfg.com.br/images%5Cnoticias%5CPappoulla_gravida.jpg" border="0" /></a>Se não existem razões médicas para a abstinência sexual, então não terá de modificar em nada os seus hábitos neste domínio durante toda a gravidez. As relações sexuais muito próximo do nascimento do bebé podem até acelerar o trabalho de parto, pois o esperma masculino contém uma substância, a prostaglandina, que estimula as contracções do útero. Porém, este efeito apenas se faz sentir no colo do útero já pronto para dar à luz. Se ainda não for a altura certa, a prostaglandina não tem qualquer efeito benéfico para o trabalho de parto. As relações sexuais não prejudicam em nada o seu bebé. Não poderão provocar aborto, uma vez que o feto está bem protegido pela bolsa amniótica e pelo líquido nela contido.<br /></div><div align="justify">Não deixa no entanto de ser verdade que a vida sexual do casal se altera durante a gravidez. Durante os primeiros três meses as mulheres exprimentam uma diminuição do apetite sexual. Esta pode ser uma reacção perfeitamente normal às mudanças hormonais que se estão a processar no seu corpo. Se sentir muitos enjoos e sofrer de fadiga é bem compreensível que não tenha muita vontade de ter relações sexuais. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Passados os primeiros três meses, pode até acontecer que sinta mais vontade em ter relações sexuais do que antes da gravidez. No decurso dos últimos meses de gravidez é normal que esta vontade volte a decrescer. O volume crescente da zona abdominal da mulher poderá tornar a prática do sexo algo desconfortável durante os três últimos meses.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Também o seu parceiro terá de se adaptar à nova situação, muito embora não seja válida para ele a desculpa das mudanças hormonais! Certos homens consideram até o facto de a sua parceira estar grávida sexualmente excitante. Outros há que, ao invés disso, experimentam uma diminuição da libido ao serem confrontados com as mudanças que se operam a nível físico durante a gravidez.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Talvez o seu parceiro interprete a sua falta de vontade como um indício de que perdeu para sempre a vontade de ter relações sexuais, sentindo-se rejeitado.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Certos homens albergam também um medo inconsciente e irracional de que as relações sexuais possam magoar o bebé. Se experimentar qualquer tipo de problemas a nível sexual é importante discuti-los com o seu parceiro. O sexo durante a gravidez poderá até reforçar a intimidade e a sensação de união que já antes sentiam.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Como é óbvio, não é forçoso que tenha de haver relações sexuais.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O médico poderá aconselhar a limitar a frequência ou mesmo a evitar as relações sexuais se uma das seguintes situações se verificarem: </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se já antes ocorreu mais de um aborto nos primeiros meses de gravidez;</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se durante a gravidez se verificarem hemorragias;</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se já tiver tido mais do que um parto prematuro, deverá evitar ter relações sexuais nos últimos meses de gravidez;</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se a grávida sofrer alguma infecção na vagina; </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se o colo de útero se abrir antes do tempo ou se ameaçar entrar em trabalho de parto antes do tempo;</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Se se tiverem verificado perdas de líquido amniótico;</div><div align="justify"></div><div align="justify">Fonte: in guia da gravidez</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-27380159417399465142008-01-10T17:50:00.001+00:002008-12-09T13:25:02.918+00:00BEBÉS: RETINOPATIA DA PREMATURIDADE<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R4ZbCtaAMII/AAAAAAAABGg/Y7HwLw7icRs/s1600-h/AAA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5153906925678637186" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R4ZbCtaAMII/AAAAAAAABGg/Y7HwLw7icRs/s320/AAA.jpg" border="0" /></a> Dr. A. Augusto Magalhães </div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"><br />A retinopatia da prematuridade (RDP) é uma doença do desenvolvimento da vascularização da retina que, nos bebés que nascem prematuramente, se encontra incompletamente desenvolvida.<br /></div><div align="justify"><br /><br />Esse desenvolvimento fora do ambiente uterino pode dar-se de forma anómala levando a alterações capazes de destruir a estrutura do globo ocular e consequentemente à cegueira.<br /></div><div align="justify"><br />O risco é maior para os nascimentos com menos de 31 semanas de gestação, com peso inferior a 1250 gramas e ainda para os prematuros com maior instabilidade cardio-respiratória no período neo-natal. </div><div align="justify"><br /><br />A RDP é uma das maiores causas mundiais de cegueira infantil; é a segunda causa nos EUA e a primeira em alguns países com economias emergentes como a China e alguns países da América latina. </div><div align="justify"><br /><br />As características clínicas, os factores de risco, as etapas evolutivas da doença e a sua história natural são bem conhecidas graças a estudos multicêntricos, como o Cryo-ROP Study e o ETROP. Nestes estudos ficou claramente provado que o tratamento com crioterapia ou laser é eficaz quando administrado no momento correcto. É por isso necessário que todas as crianças de risco sejam rastreadas em tempo útil. </div><div align="justify"><br /><br /><br /><br /><strong>A importância de um programa nacional de rastreio, de registo e de tratamento da doença</strong> </div><div align="justify"><br /><br />Em Portugal nascem cerca de 1020 crianças por ano com muito baixo peso em risco elevado de desenvolver a doença. Destas, apenas 67% são observados por um oftalmologista. A incidência de RDP observada é de 20,4%. Esta cobertura insuficiente deve-se à necessidade de múltiplas observações a cada um destes prematuros e à falta de recursos humanos qualificados nos hospitais com unidades neo-natais. </div><div align="justify"><br /><br />Com a melhoria dos cuidados neo-natais, a tendência é para um aumento da incidência da RDP em Portugal e para o aparecimento de formas cada vez mais graves, o que levará à necessidade de maiores recursos humanos e técnicos para evitar as consequências da doença. Torna-se, por isso fundamental a implementação de um programa nacional de rastreio, de registo e tratamento da RDP. </div><div align="justify"><br /><br />As regras para a realização de um rastreio, vigilância e tratamento eficazes estão bem definidas internacionalmente: é obrigatória a observação e vigilância oftalmológica de todas as crianças que nasçam com menos de 32 semanas de gestação e/ou com menos de 1500 gramas. A não observação desta regra pode, para além das questões de ordem ética, colocar problemas de ordem médico – legal aos responsáveis pelas unidades de saúde onde se dão os nascimentos. É por isso necessário criar em Portugal mecanismos capaz de garantir que todos os recém-nascidos sejam diagnosticados e tratados correctamente e em tempo útil.<br /></div><div align="justify"><br />Os novos sistemas digitais capazes de registar as imagens do fundo ocular e de as enviar através de uma rede informática para centros de observação com oftalmologistas experientes na avaliação e tratamento da doença poderá facilitar muito a criação de um programa nacional de rastreio, registo e tratamento da RDP. A qualidade e a fiabilidade dos últimos modelos com uma câmara de grande ângulo fazem destes equipamentos um precioso auxiliar na economia de tempo e de recursos humanos qualificados em oftalmologistas pediátricos treinados. </div><div align="justify"><br /><br />Em Portugal, existem cerca de 20 hospitais com unidade de cuidados neo-natais onde nascem mais de 20 prematuros de baixo peso por ano. A instalação de 20 unidades digitais de registo e a criação de centros de observação estrategicamente localizados permitiria a criação de uma rede nacional capaz de garantir a observação de todas as crianças de risco por oftalmologista pediátricos especializados nesta patologia. </div><div align="justify"><br /><br />A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recomenda a todos os responsáveis por unidades de cuidados neo-natais com crianças de risco a compra deste tipo de equipamentos no sentido de garantir a observação e a decisão por um oftalmologista qualificado.<br /></div><div align="justify"><br /><br /><br />Dr. A. Augusto Magalhães<br />Coordenador do Grupo Português de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia<br /><br /><br /><br /><br />Fonte: Jornal do Centro de Saúde</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-76695210727632699722008-01-09T14:35:00.000+00:002008-12-09T13:25:03.027+00:00LIMÃO<div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;"></span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R4TcINaAMHI/AAAAAAAABGY/LL8xjMkr2fk/s1600-h/LIM%C3%83O.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5153485907214479474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 273px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px; TEXT-ALIGN: center" height="168" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R4TcINaAMHI/AAAAAAAABGY/LL8xjMkr2fk/s320/LIM%C3%83O.gif" width="293" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">Graças a alta concentração de vitamina C que contém, o limão é o maior inimigo de todas as substâncias prejudiciais ao organismo, não importando em que lugar, órgãos ou tecidos se tenham acumulado ou agido. Essa vitamina evita a fragilidade dos ossos, má formação dos dentes, torna mais rápida a cicatrização de feridas e queimaduras, evitando também hemorragias. Como contém ainda muitos sais minerais, mantén o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Como remédio, o limão é empregado contra icterícia, diabetes, hemorragia nasal, doenças da pele, infecções da garganta, gripe e dor de cabeça. Ele acaba ainda com a acidez sanguínea e dissolve o ácido úrico. Mas, no geral, é indicado para casos de acidez da boca e estômago, anemia, apendicite, arteriosclerose, artrite, asma, blenorragia, cálculos, caspa, diabetes, edemas, enxaquecas, congestões, conjuntivite, alergia, febres, esterilidade, mau hálito, obesidade e uma infinidade de doenças.</span><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Fonte: vitaminasecia.hpg.ig.com.br</span></div></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-33628950128112262682008-01-03T17:26:00.000+00:002008-12-09T13:25:03.293+00:00ANDROPAUSA: "A MENOPAUSA NO HOMEM"<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R30bvdaALwI/AAAAAAAABDk/ATtP_MsnWjA/s1600-h/abc.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5151304050943209218" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R30bvdaALwI/AAAAAAAABDk/ATtP_MsnWjA/s320/abc.jpg" border="0" /></a><strong><em>Ainda há bem pouco tempo, se pensava que após certa idade, era normal e fisiológico o homem tornar-se mais triste, apático, apresentando em simultâneo perda do apetite sexual, isto é, características atribuídas ao envelhecimento. Ao contrário do que ocorre na menopausa feminina, com uma diversidade de sintomas, desde afrontamentos, irritabilidade, depressão, etc., os sintomas físicos da andropausa no homem são mais subtis, não sendo observados e identificados, com facilidade.</em></strong><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">É um tema científico ainda de estudo recente, não havendo portanto um consenso unânime no mundo científico da medicina. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">“A andropausa corresponde a um período da vida do homem em que alguns apresentam sintomas decorrentes da diminuição dos níveis de testoterona (hormona masculina). </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tal diminuição é fisiológica, isto é, normal ocorrendo em aproximadamente a 1% ao ano, após os 40 anos. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Depois dos 50 anos, 40 % dos homens apresentam sintomas sugestivos de queda dos níveis de hormonas. Não existe, no entanto, um critério uniforme na medicina sobre como e se é necessário tratar, uma vez que os efeitos colaterais dos medicamentos hormonais masculinos são bastantes”. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Reconhecendo o problema</strong> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Embora já tenham sido confundidos com situações de depressão, os sintomas mais comuns são: desinteresse sexual, problemas de erecção, falta de concentração e de memória, queda de pelos púbicos, insónia, perda de peso e por vezes consequentemente o próprio quadro depressivo. Em casos extremos, a baixa da produção de testosterona pode provocar osteoporose. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">“Se um homem apresentar tais queixas que aparecem em geral de forma lenta e progressiva, deve procurar o médico que então fará o doseamento hormonal para saber como estão os níveis de testosterona” no sangue.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Quando tratar</strong> </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O tratamento é recomendável apenas quando a quebra hormonal for acentuada. “Tal reposição deve ser feita, porém, sob rigoroso acompanhamento médico com uma criteriosa avaliação geral do paciente. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Porque assim como as hormonas femininas, a testosterona sintética (que é produzida em laboratório) apresenta também consideráveis efeitos colaterais. O principal problema reside no aumento de risco do homem vir a apresentar tumor d próstata. “Esse tipo de tumor necessita de hormonas masculinas para se desenvolver”. Se o homem tiver um cancro oculto ou uma predisposição, então o aporte hormonal esterno poderá acelerar o seu desenvolvimento. Nesses casos, a terapêutica hormonal substitutiva estará totalmente contra-indicada. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Outro efeito colateral importante são as alteração do funcionamento do fígado provocadas pela testosterona, quando administrada por via oral. “Existe aumento da predisposição de desenvolver doenças cardiovasculares e até o próprio aumento de volume da próstata, que causa ou intensifica problemas urinários como a dificuldade para urinar”. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A qualquer sintoma, o médico deve ser sempre procurado. “Embora a andropausa atinja com maior intensidade os fumantes, os alcoólicos e todos que apresentem doenças crónicas, como diabetes, doenças coronárias, hipertensão arterial e obesidade, apenas o profissional médico sabe indicar a melhor forma de tratamento e sua necessidade”. “A principal contra-indicação é tomar hormonas por autoria própria, sem acompanhamento médico”. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Fonte: <a class="smltext" href="http://clinotavora.planetaclix.pt/" target="_blank">CLINOTÁVORA</a></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-87278627521046932802008-01-03T13:51:00.000+00:002008-12-09T13:25:03.777+00:00PEDICULOSE: O PIOLHO NÃO BATE À PORTA<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R30Yb9aALvI/AAAAAAAABDc/DL33DkdYAkU/s1600-h/AAA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5151300417400876786" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R30Yb9aALvI/AAAAAAAABDc/DL33DkdYAkU/s320/AAA.jpg" border="0" /></a>Dr. Tiago Reis<br /><br /></div><div align="justify"><em><span ><strong>A pediculose da cabeça e corporal é uma infestação universal, mas que tende a ser prevalente nas regiões tropicais, em aglomerados populacionais e em escolas e lares. A transmissão ocorre por contacto directo cabeça a cabeça, ou pelo contacto com roupas contaminadas. Para que haja um diagnóstico adequado, é necessário analisar todo o couro cabeludo, tendo em especial atenção às áreas retroauriculares e à nuca.</strong></span> </em></div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify">Há mais de cem mil anos que se conhece a pediculose. Os ovos mais antigos foram descobertos em escavações, no Médio Oriente, entre 6300 e 9000 AC.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Esta infestação tem como agente três tipos de piolhos: o Pediculus humanus var capitis, responsável pela pediculose da cabeça; o Pediculus humanus var corporis, agente da pediculose corporal; e o Pthirus pubis, causador da pediculose púbica.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Trata-se de uma infestação universal, mas que tende a ser mais prevalente nas regiões tropicais, em aglomerados populacionais e em escolas e lares. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A transmissão ocorre por contacto directo cabeça a cabeça ou pelo contacto com roupas contaminadas. Quanto à pediculose púbica, a transmissão é tipicamente sexual.A principal manifestação clínica é o prurido nas localizações da infestação, conjuntamente com eritema local e pequenas pápulas nos locais das picadas. Escoriações, piodermite e linfadenopatia também podem ser observadas. Na pediculose corporal e púbica, especialmente nas formas mais intensas e de maior duração, observam-se máculas azuladas, denominadas de máculas cerúleas, resultantes de pigmentos formados pela acção da saliva do parasita sobre a hemoglobina do hospedeiro.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Diagnóstico da pediculose</strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O diagnóstico de pediculose faz-se pela visualização do parasita vivo e/ou das lêndeas. Todo o couro cabeludo deve ser observado cuidadosamente e deve-se ter uma especial atenção às áreas retroauriculares e à nuca. A distância das lêndeas à raiz do cabelo evidencia a duração da infestação. Para o diagnóstico da pediculose corporal, o exame deve incluir não só a pele do doente mas especialmente as costuras da roupa, onde os piolhos geralmente se alojam. Na infestação por Pthirus pubis, o parasita pode ser encontrado em qualquer local com pêlo, especialmente na região púbica, mas também nas pernas, tronco, barba e pestanas.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Tratamento mais eficaz</strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A chave para um tratamento eficaz é o tratamento do doente infectado e de todos os seus contactos. Além disso, está recomendada a lavagem a altas temperaturas (a mais de 60ºC) da roupa do doente e da roupa de cama e de banho.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">São várias as opções farmacológicas para o tratamento desta afecção. As piretrinas naturais, conjuntamente com butóxido de piperonilo que potencia a acção parasiticida, estão disponíveis em formas farmacêuticas de venda livre (champôs e loções). Este pediculicida deve permanecer no couro cabeludo não mais de dez minutos. A permetrina, utilizada em concentrações entre um e cinco por cento, é uma piretrina sintética. Por ter uma actividade residual de duas semanas, é mais eficaz que os outros parasiticidas. O lindano (champô a um por cento) é um fármaco muito eficaz, mas por possuir neurotoxicidade potencial deve ser utilizado com precaução (evitar aplicações sucessivas, limitar o uso em crianças com menos de dois anos e não utilizar se houver erosões cutâneas). </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A remoção mecânica dos piolhos e das lêndeas deve ser usada como tratamento adjuvante. Para isso, pode-se utilizar um pente especial de dentes finos nos cabelos húmidos, de forma bissemanal durante duas semanas. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tem-se verificado nos últimos anos, um aumento das resistências aos pediculicidas, pelo que é de admitir esta possibilidade, caso se verifique ineficácia do tratamento. Terapia rotacional e a combinação com medidas mecânicas são a melhor forma de lidar com este problema.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>O que é o piolho</strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">É um insecto que não voa, não salta, pode parasitar o couro cabeludo, corpo e região da púbis, alimenta-se de sangue humano e vive em torno de 30 dias. Dependendo da espécie, a fêmea pode colocar até 300 ovos durante sua vida. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Dr. Tiago Reis</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Serviço de Dermatologia do Hospital de Santo António</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Fonte: <a class="smltext" href="http://www.jornaldocentrodesaude.pt/" target="_blank">Jornal do Centro de Saúde</a></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-65095364001227539262008-01-03T13:39:00.000+00:002008-12-09T13:25:03.956+00:00UM DECOTE DE ARRASAR<div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R3zmT9aALuI/AAAAAAAABDU/SivsPHJU8_I/s1600-h/ab.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5151245304380534498" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R3zmT9aALuI/AAAAAAAABDU/SivsPHJU8_I/s320/ab.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:lucida grande;">Vanessa da Trindade</span><br /></div><div align="justify"><em><span style="font-family:lucida grande;"><strong>Ter um peito bonito, seios proporcionados e elevados, quem não quer? Todas as mulheres conhecem o poder desta zona do corpo, sabem como realçar o decote e destacar aquele que é considerado o elemento de feminilidade por excelência. No entanto, nem sempre os nossos seios têm ou mantêm as características ideais. A palavra de ordem é prevenir, antes de ter de optar pela cirurgia.</strong></span></em></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><em><span style="font-family:lucida grande;"></span></em></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;">Cuidados que deve ter com os seios</span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">- Use um sutiã adequado ao seu tipo de seio, que não aperte demasiado as costas, com a copa certa para o seu volume. O sutiã certo evita que se formem pregas nas costas, que haja quebra no tecido mamário e combate eficazmente a força da gravidade de forma confortável. </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">- Hidrate os seios todos os dias de manhã e à noite. Um creme nutritivo evita o aparecimento de estrias e previne flacidez. </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">- Não tome banhos muito quentes. Tente diariamente alternar o duche frio com duche de água morna. As alterações térmicas directamente nos seios são muito eficazes para prevenir a flacidez.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">- Mensalmente faça um exame de palpação para verificar se encontra algum nódulo ou alteração no tecido mamário.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;">O que deve saber sobre as cirurgias de seios</span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Os exames básicos e os dados relatados por si na consulta com o cirurgião são suficientes para avaliar suas condições clínicas para a cirurgia, sempre que necessário, dependendo de cada cirurgia e de cada paciente, diferentes tipos de avaliação serão solicitados. </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Todas as intervenções que podem actualmente realizar-se na zona dos seios são, por norma, realizadas sob anestesia geral e requerem um dia de hospitalização. Qualquer uma destas cirurgias realiza-se entre 1 a 2 Horas. As ligaduras retiram-se ao fim de 24 a 48 Horas e deve evitar os movimentos bruscos ou carregar pesos durante as primeiras semanas. A mobilidade dos movimentos ficará condicionada durante os primeiros dias, mas será temporária, tal como o desconforto e a insensibilidade da zona operada.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;">Mamoplastia de aumento</span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">A mamoplastia de aumento é uma cirurgia com a finalidade de aumentar o tamanho dos seios através da introdução de uma prótese de soro fisiológico ou mista, que normalmente é colocada sob o músculo peitoral. O resultado da mamoplastia de aumento é uma melhor harmonia entre a forma e o volume dos seios. As cicatrizes serão na sub-auréola, sub-mamaria e axilar, por isso completamente imperceptíveis.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;">Mamoplastia de Redução</span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Se o tamanho dos seus seios a incomoda, quer pela questão estética quer pelo peso que sobrecarrega a sua coluna, deve optar pela Mamoplastia de redução. Este procedimento retira o excesso de tecido mamário: pele e gordura. A cicatriz normalmente fica em volta das aureolas ou em forma de T invertido, recuperando a harmonia e proporção corporal.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;">Mastopexia</span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Esta intervenção consiste em elevar os seios decaídos, retirando a partir da auréola tecido adiposo e a pele que sobeja. O resultado é a alteração da posição da mama, conseguindo reposicionar mais acima, a aureola, criando uma harmonia entre esta e volume mamário. Este procedimento também é recomendado para corrigir assimetrias. Este procedimento também pode ser combinado com o implante de prótese mamaria, para quem tem seios pequenos e descaídos.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Fonte: </span><a class="smltext" href="http://www.corporaciondermoestetica.com/" target="_blank"><span style="font-family:lucida grande;">Corporación Dermoestética</span></a></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-59289266576390304692007-12-28T18:10:00.001+00:002008-12-09T13:25:04.107+00:00DAR QUALIDADE AOS ÚLTIMOS TEMPOS DE VIDA<a href="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R3U8Q9aALWI/AAAAAAAABAQ/36BEN5-qFNo/s1600-h/a.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149088011027230050" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R3U8Q9aALWI/AAAAAAAABAQ/36BEN5-qFNo/s320/a.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;">Cátia Jorge<br /><br />Numa fase em que a Medicina já nada pode fazer no sentido de aumentar o tempo de vida, a esperança é dar qualidade e dignidade ao pouco que resta para os portadores de doença crónica prolongada.<br /><br /><br />Geralmente idosos, sozinhos e carentes, a grande maioria destes doentes crónicos está debilitada não só do ponto de vista físico, mas também emocional.<br /><br />Consciente deste problema a AMASIN – Associação dos Amigos e Utentes do Hospital de Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), assume um papel crítico em nome da defesa dos utentes de saúde dos concelhos da Amadora e de Sintra, não só no que diz respeito à Unidade Hospitalar em questão, mas também a todos os cuidados prestados pelos Centros de Saúde destas autarquias.<br /><br />«Há uma tendência para o aumento do envelhecimento da população, sendo que actualmente os idosos representam 17% da população geral e que, em 2050, esse valor será de 32%. Isto significa que cada vez mais iremos precisar dos cuidados paliativos e continuados», explica a Dr.ª Lurdes Ferreira, presidente da AMASIN.<br /><br />Com a perspectiva do aumento da esperança de vida, novas doenças e novos processos de envelhecimento irão surgir, aumentando, por consequência, o número de doentes crónicos. É no sentido de cuidar na doença crónica e prolongada que há também uma maior necessidade de recorrer aos cuidados paliativos.<br /><br />O objectivo da AMASIN é, segundo Lurdes Ferreira, «sensibilizar os poderes central e local, as instituições da área da saúde e outras da sociedade civil e ainda os profissionais de saúde e técnicos para esta realidade, cada vez mais dos nossos dias. Conhecer a realidade local ao nível dos concelhos da Amadora e de Sintra da capacidade de resposta na área dos cuidados continuados de saúde e dos cuidados paliativos».<br /><br /><br /><br /></span><span style="font-size:130%;"><strong>Aliviar a dor emocional para melhor tratar a dor física<br /></strong><br />O sofrimento, a solidão e o isolamento tem por vezes um peso maior na alma do que a própria doença no corpo. Quando a dor física não tem solução, é ainda possível fazer algo para aliviar a dor psicológica e emocional.<br /><br />«Há pessoas que sofrem, que estão sozinhas e temos de dar um passo em frente para melhorar as suas vidas. Em Portugal os cuidados paliativos e continuados são ainda uma área pouco desenvolvida, mas que está agora a despertar o interesse dos portugueses», menciona Lurdes Ferreira.<br /><br />Para além de aliviar o sofrimento dos portadores dessas doenças crónicas prolongadas é também necessário cuidar e apoiar os familiares e amigos destes doentes.<br /><br />«Tratam-se de situações muito dolorosas para as pessoas mais chegadas ao doente. Também elas precisam de um suporte psicológico e emocional. Por vezes é mais desgastante o aspecto afectivo», diz a nossa entrevistada.<br /><br />Para garantir um maior apoio a estas famílias a AMASIN conta com todos os recursos possíveis e com entidades que estejam disponíveis a colaborar, entre elas as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, os Centros de Saúde e todos os restantes parceiros locais.<br /><br /><br /><br />Fonte: Medicina & Saúde</span></span>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-45092801126866812822007-12-17T15:31:00.000+00:002008-12-09T13:25:04.268+00:00SONHOS DE CRIANÇA<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R2aXO9aALCI/AAAAAAAAA9w/bMFEW7IXoPk/s1600-h/ABC.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144965907574959138" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="164" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R2aXO9aALCI/AAAAAAAAA9w/bMFEW7IXoPk/s320/ABC.jpg" width="200" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">Dra. Lara R. Alves, Psicóloga Clínica<br />Os sonhos são um dos factores mais angustiantes e mais significativos na vida de uma criança. No entanto, são poucas as famílias (e adultos no geral) que falam com alguma regularidade acerca dos sonhos dos seus filhos e com os seus filhos. Se o fizessem, talvez ficassem admirados, assustados perante os significados para a ocorrência de certos sonhos em determinados momentos.<br />Os sonhos podem ser tão angustiantes que existem inclusive crianças que têm medo que o dia acabe, medo de dormir. Para estas crianças não há escapatória no sono, este medo vai manter-se até que o factor de ansiedade que sentem na vida real seja resolvido. Os sonhos de uma criança são como um barómetro do seu bem-estar emocional, comunicam o seu nível de stress e dão uma perspectiva do seu turbilhão inconsciente. As causas mais comuns dos sonhos em crianças passam pelo mau ambiente familiar, com a separação/divórcio dos pais, abuso sexual, doenças, sentimentos de isolamento, falta de apoio ou protecção, medo da mudança, medo dos pais, medo dos professores, dos exames/testes, morte, situações traumáticas, stress e ansiedade no geral. </span></div><span style="font-family:times new roman;"><div align="justify"><br />Quando recorrentes, transformam-se rapidamente em pesadelos e aumentam a ansiedade e o stress na vida da criança. A maior parte das crianças com quem trabalho, não falam acerca dos seus sonhos/pesadelos e quando finalmente alguém lhes pergunta porque julgam que tiveram aquele sonho, retiram com clareza surpreendente ilações (muito superiores às dos adultos que negam os seus problemas ou são cépticos quanto ao seu significado). </div><div align="justify"><br />Os sonhos podem ser variados, de acordo com a imaginação de cada criança mas, normalmente reflectem o turbilhão emocional da sua vida em vigília. Podem sonhar com a morte dos pais por terem medo de ficar sozinhas, ou ter sonhos violentos com um dos pais em que a criança se vê impotente para ajudá-lo, decorrentes talvez de um divórcio. Especialmente em casos de divórcio dos pais, ocorrem frequentemente sonhos muito violentos em que a criança se vê a matar animais ou a assistir à morte de um dos pais. É comum também a criança sonhar que é perseguida ou apanhada numa armadilha, temas estes tipicamente associados ao sentimento de vulnerabilidade. Às vezes os sonhos reflectem o que a criança pensa que lhe fizeram, isto é, revelam a cólera disfarçada por causa da situação em que se encontra. Estes sonhos acabam por representar uma maneira segura da criança descarregar sentimentos de destruição, vingança ou rejeição, sem ser castigada ou sem arriscar mais perdas ou, de fazer algo que lhe foi categoricamente proibido como simplesmente chorar…<br />Normalmente os sonhos perturbadores começam com pequenas situações assustadoras, como a criança a ser perseguida por uma minhoca gigante ou ficar sozinha o aumento de pressão em casa, por exemplo a desintegração do casamento dos pais. Os seus sonhos revelam muitas vezes a consciência intuitiva que muitas crianças possuem sobre acontecimentos que se dão no seio da família e que os pais teimam em não revelar pensando estar a proteger a criança (quando possivelmente a estarão a traumatizar). </div><div align="justify"><br />Os sonhos mais perturbadores e angustiantes são normalmente aqueles que envolvem a morte. Explique aos seus filhos que os sonhos com a morte indicam em geral que algum aspecto da vida acabou, não significando realmente que alguém irá morrer literalmente. Em casos de divórcio é comum a criança sonhar com os pais mortos, é necessário fazer compreender aos filhos que os pais não vão morrer mas sim terminar a sua vida em conjunto. </div><div align="justify"><br />Se têm em casa uma criança angustiada com os sonhos, sugerem-se de seguida algumas estratégias simples que como pais/educadores podem utilizar: </div><div align="justify"><br />Tente criar um ambiente carinhoso, de aceitação e de não-julgamento em que a criança se sinta segura para falar. Os sonhos não são bons/maus ou certos/errados, por isso nunca diga a uma criança que ela é má por causa dos seus sonhos. Não se zangue. Não os trivialize pois, são um importante meio de comunicação. Ouça o que a criança diz e faça abertamente perguntas que lhe permitam contar a história à sua maneira. Encoraje-a a explorar o sonho. Por exemplo: “Como é que te sentias no sonho?”, “Encontras-te alguém que te ajudasse?” ou “Qual foi a melhor/pior parte do teu sonho?” Ao ouvir, está a mostrar à criança que dá valor ao que ela tem a dizer, aumentando a auto-estima da criança e a confiança em si. </div><div align="justify"><br />Deve deixar a criança expressar os seus sentimentos sobre o sonho e a sua história no seu próprio ritmo. Não force a criança a falar. Lembre-se que não é Psicólogo/ Terapeuta, mas sim um adulto que está a dar apoio num ambiente não-clínico. É importante também que respeite a confidencialidade que a criança deposita em si. A criança precisa de se sentir respeitada. Se ela decidir falar consigo sobre os seus sonhos, óptimo, mas não abuse dessa confiança, ao falar a outras pessoas desse assunto sem primeiro ter o seu acordo. </div><div align="justify"><br />Ajude a criança a estabelecer ligações com acontecimentos da vida real. Se tiver um sonho que a perturbe, ajude-a carinhosamente a descobrir com o que se relaciona. Ao trabalharem os sonhos, as crianças podem tornar-se muito mais conscientes de todas as pressões psicológicas a que estão sujeitas. É necessário ter ainda em atenção que algumas crianças acreditam que, se falarem nos sonhos, eles acabam por se realizar, outras acreditam que, se caírem em sonho e se atingirem o fundo da sua queda, nunca mais acordam. Tanto adultos como crianças têm alguns mitos. Ajude as crianças a compreenderem o que são os sonhos e a razão por que sonhamos. Terão assim muito menos medo. </div><div align="justify"><br />Se verificar que não consegue construir uma ponte entre a realidade e os sonhos dos seus filhos, consulte um especialista, não corra o risco dessa angústia extravasar para a vida real pois, é nessa altura que começam a surgir as reacções agressivas para os pais, a cólera para os professores, o desinteresse por tudo, o isolamento e a rejeição dos amigos. Muitas vezes… a depressão. Só quando o rendimento escolar e as notas começam a ser prejudicadas é que os pais normalmente começam a ficar preocupados. Estejam atentos, Não caiam nesse erro. Fonte: Gabinete de Psicologia e Recursos Humanos </span></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-38217247923495226492007-12-17T13:34:00.000+00:002008-12-09T13:25:04.526+00:00ESTRIAS » INESTÉTICAS CICATRIZES DÉRMICAS<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R2Z7l9aALBI/AAAAAAAAA9o/253_g-WT3_4/s1600-h/ABB.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144935516386372626" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R2Z7l9aALBI/AAAAAAAAA9o/253_g-WT3_4/s320/ABB.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">Laura Regina Portela<br />As estrias são cicatrizes cutâneas da pele, relacionadas com pequenas fracturas causadas à derme, por fenómenos de distensão. Estas pequenas rupturas são lesões irreversíveis que formam cicatrizes dérmicas bem visíveis!<br />Sobre as estrias, o Dr. Miguel Trincheiras, dermatologista, esclarece que «todas as pessoas as sabem reconhecer clinicamente. Numa fase em que essa ruptura é recente, apresentam uma tonalidade avermelhada, devido à existência de muitos vasos sanguíneos, em que há um tecido de cicatrização activo. Progressivamente, com o tempo e com a deposição de uma série de material cicatricial, nomeadamente o colagénio, adquirem um tom esbranquiçado, nacarado, que é o aspecto típico das estrias estabilizadas».<br />De acordo com o médico, «as estrias surgem por distensão dos tecidos e é nas alturas em que a morfologia cutânea muda de uma forma relativamente rápida que são mais susceptíveis de aparecer: na adolescência, quando há o crescimento dito “pulo”, quando há aumentos de massa gorda ou massas musculares (engordar//emagrecer, musculação), ou seja, quando há processos de variação de volume relativamente rápidos. E por ocasião da gravidez, em que forçosamente há um aumento nítido do tamanho do abdómen, do peito e do plano adiposo em geral».<br />Miguel Trincheiras explica que o aparecimento das estrias «ocorre, tipicamente, na região glútea (nádegas) e nas ancas, já que são zonas de grande concentração de tecido adiposo. Por questões genéticas e hormonais, a mulher é mais atreita, se bem que as estrias aparecem igualmente no homem e com bastante frequência». </span><br /></div><span style="font-family:times new roman;"><div align="justify"><br /><strong>A hidratação é essencial</strong><br />«De entre as causas de desenvolvimento das estrias, é importante focar o papel dos corticosteróides como a principal causa de aparecimento, provocada por uma acção exterior. As estrias surgem pela aplicação local, sobretudo em regiões de pele fina, de medicamentos conhecidos como corticosteróides – anti-inflamatórios muito potentes, derivados da cortisona – e cuja aplicação prolongada conduz, ao fim de algum tempo, leva à atrofia cutânea e à formação de estrias locais, as estrias cortisónicas», salienta o especialista, acrescentando:<br />«Um cuidado importante, na óptica da prevenção, é a hidratação cutânea, que de alguma forma condiciona a elasticidade da pele e a sua capacidade de sofrer distensões sem haver ruptura dos tecidos. A hidratação é, na realidade, um dos factores de prevenção para evitar o aparecimento de estrias.»<br />No tratamento das estrias, o médico afirma que, «uma vez desenvolvidas, a sua abordagem é mais difícil. No entanto, existem meios de, senão tratá-las completamente, pelo menos, melhorar o seu aspecto cosmético. Numa fase em que a estria é recente e tem uma tonalidade avermelhada, a melhor forma de a abordar é tentar remover-lhe essa componente vascular. O tratamento consiste na coagulação dos vasos por um laser específico designado de PDL (laser pulsado de contraste)».<br />O especialista salienta, ainda, que «há moléculas, nomeadamente os retinóides (derivados da vitamina A ácida), que têm a capacidade de estimular as células da derme na produção de novos elementos – fibras elásticas, colagénio e todas as substâncias fundamentais para a retenção de moléculas de água no seu seio –, que melhoram a elasticidade e a capacidade de hidratação da derme, sendo importantes para a melhoria cosmética dessas estrias».<br />Na fase das estrias nacaradas, o dermatologista considera que «o problema é mais complicado de resolver, já que são lesões estabilizadas, cicatrizes da derme. Há um componente fibroso importante e alguma atrofia da epiderme. Também a melhor abordagem é, nesse momento, a aplicação dos retinóides tópicos conjugados, ou não, com outras moléculas que permitem uma maior penetração desses princípios activos: os ácidos alfa-hidroxi que têm igualmente poder de estimulação dérmica».<br />Face a outras técnicas de tratamento mais agressivas, Miguel Trincheiras informa que «existem protocolos variados – resurfacing’s por laser ou técnicas de peeling químico – com várias substâncias, entre as quais a mais utilizada é o ácido tricloroacético (TCA). Estes últimos estão habitualmente englobados em protocolos com abrasão cutânea prévia (mecânica ou laser), seguida da aplicação de ácidos e pensos oclusivos durante algum tempo. São procedimentos relativamente agressivos que requerem motivação do doente, pois induzem a períodos de convalescença variáveis, pelos cuidados diários necessitados e pelo incómodo de vários dias que causam».<br />«É um tratamento que, independentemente do custo monetário, tem um custo físico para a própria pessoa, e que terá de estar disposta a suportá-lo. Estas técnicas devem ser executadas em várias sessões, espaçadas por várias semanas ou meses, para uma melhoria gradual do aspecto cosmético da estria», sublinha o nosso interlocutor.<br /><br /><strong>Relativamente à visibilidade dos resultados, o médico esclarece:</strong><br />«De uma forma geral, quanto mais agressiva é a técnica mais rápidos são os resultados observados na estria, sendo que a aplicação simples de medicação tópica (cremes) tem resultados limitados e muito progressivos, parcialmente visíveis apenas a médio/longo prazo.<br />Porém, tudo o que for feito para a contenção do aumento brusco de massa corporal (gordura e músculo) e a hidratação cutânea em geral, constitui a base da prevenção do desenvolvimento destas inestéticas lesões cutâneas.»<br />Fonte: Medicina & Saúde®</span></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-47440863398250356202007-12-12T18:20:00.000+00:002007-12-13T11:16:09.683+00:00FUMO DO CIGARRO: UM MAL PARA AS CRIANÇAS<div align="justify"><a href="http://www.hospitaldocoracao.com.br/arquivos/anexos/cigarro1.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 183px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px" height="356" alt="" src="http://www.hospitaldocoracao.com.br/arquivos/anexos/cigarro1.jpg" border="0" /></a><strong><em><span style="font-family:times new roman;">O tabagismo como problema de saúde pública mundial é uma guerra que já dura quase cinco séculos. Apesar disso, apenas na segunda metade do século XX as autoridades sanitárias do mundo todo iniciaram de facto uma campanha para banir e minimizar o fumo da sociedade. Em Portugal, maior ênfase nesta tendência pode ser observada a partir da década de 1990, mas os esforços vinham a ser delineados há já algumas dezenas de anos. Que o tabagismo activo representa um grave mal e doença à saúde do indivíduo, isto está bem estabelecido na consciência de todos nós. Mas até que ponto sabemos realmente dos riscos envolvidos com o tabagismo passivo e à simples presença de fumo de tabaco no ambiente ?</span></em></strong> </div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Mais de 4.000 diferentes produtos químicos foram identificados no fumo do cigarro e pelo menos 40 deles provocam o cancro. Nos EUA, cerca de 26% dos adultos são fumadores e mais de metade das crianças com menos de 5 anos de idade vivem em lares com pelo menos um adulto a fumar. Aproximadamente 3.000 fumantes passivos morrem por cancro pulmonar anualmente (o risco de desenvolver cancro a partir do fumo do tabaco, um poluente doméstico, é 100 vezes maior que o risco a partir de outros poluentes fora de casa). Em Portugal, o problema apresenta proporções semelhantes.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">As crianças são as principais prejudicadas: o tabagismo passivo causa irritação dos olhos e das vias aéreas superiores, prejudica a função pulmonar, aumenta tanto a frequência assim como a gravidade das crises de asma, gripes, faringites, sinusites, rinites e outros problemas respiratórios crónicos. Ainda, a exposição ao fumo do tabaco aumenta o número e a duração de infecções do ouvido (otites), valendo lembrar que as Otites são a causa mais comum de perda da audição na infância.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Em crianças com menos de 2 anos de idade, a exposição ambiental ao fumo do tabaco aumenta a probabilidade de bronquite e pneumonia, segundo estudo da Enviromental Protecion Agency (EUA), que mostrou que este tipo de poluição causa 150.000 a 300.000 infecções pulmonares a cada ano em crianças abaixo de 18 meses de idade, resultando em 15.000 hospitalizações/ano.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Enfim, a exposição passiva ao fumo do tabaco é um risco real e imediato e precisa ser mais bem divulgada. Manter-se vigilante quanto à poluição ambiental com cigarro e/ou aconselhar um amigo ou parente fumador a parar de fumar não significa apenas demonstrar preocupação com a saúde do outro, mas com a própria e, mais importante de tudo, com a de nossos filhos.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Fonte: </span><a class="smltext" href="http://clinotavora.planetaclix.pt/" target="_blank"><span style="font-family:times new roman;">CLINO TÁVORA</span></a></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-72293116927580359982007-12-10T18:26:00.000+00:002008-12-09T13:25:04.857+00:00FALÊNCIA DA MEMÓRIA » A FRONTEIRA ENTRE O FISIOLÓGICO E O PATOLÓGICO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R12F0_7T2cI/AAAAAAAAA54/OMBqlHeuGaw/s1600-h/IDOSO.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142413495086864834" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="161" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R12F0_7T2cI/AAAAAAAAA54/OMBqlHeuGaw/s320/IDOSO.jpg" width="155" border="0" /></a>Carla Silva Pereira<br /><div align="justify"><em><strong>«A memória é o local de registo dos acontecimentos, dos ensinamentos, da aprendizagem, de tudo o que vai ocorrendo ao longo da nossa vida, sendo certo que esse registo faz-se em locais especiais do cérebro».</strong></em></div><div align="justify"><strong><em></em></strong> </div><div align="justify">A definição é da Dr.ª Helena Coelho, neurologista, que nos fala do processo natural de falência de memória à medida que a idade avança e de como pode ser preocupante quando ultrapassa limites que vão interferir com o desempenho das funções profissionais e laborais. Esta situação é também de importância pelas repercussões que vai ter na estrutura familiar do doente. </div><div align="justify">Helena Coelho começa por fazer a distinção entre dois tipos de memória: a imediata, que diz respeito aos factos recentes, e a remota, que diz respeito aos acontecimentos passados.</div><div align="justify">«Normalmente faz grande confusão às pessoas que a perda de memória se comece a dar exactamente para os factos recentes, porque daria a ideia de que esses estavam mais acessíveis, mas isto é um mistério da fisiologia humana, do funcionamento do nosso cérebro em que as memórias mais antigas, os conhecimentos e as vivências ficam registadas por mais tempo e são mais facilmente evocadas», frisa a neurologista.</div><div align="justify">A memória imediata tem outra localização no cérebro, outra fisiologia diferente da memória antiga, e é a primeira a ser atingida quando os processos degenerativos do sistema nervoso começam a atacar as estruturas onde ela está localizada. </div><div align="justify">De facto, a partir dos 50 anos de idade, as pessoas começam a notar que estão a perder a sua capacidade de reter – e são sobretudo os nomes de pessoas o que mais se esquece -, mas não é preocupante, pois faz parte do processo de envelhecimento. É um fenómeno fisiológico, assim como a perda progressiva da capacidade auditiva ou da visão. Essa perda de memória permite uma vida normal, com qualidade e uma boa integração social e profissional.</div><div align="justify">Estas perdas de memórias podem, porém, ser minimizadas através do exercício mental, isto é, da leitura e da escrita.</div><div align="justify">De acordo com a neurologista, é muito comum o idoso deixar estas actividades com facilidade: «Quando a pessoa se reforma deixa quase de escrever e de saber como se escreve. Já não sabe se é com dois “s” ou com “ç”, etc., e depois acaba por ter vergonha de deixar um recado cheio de erros e deixa mesmo de escrever.»<br />Fazer jogos, palavras cruzadas, charadas, telefonar ou ir à rua comprar o jornal são tudo formas de contrariar esse fenómeno.</div><div align="justify">«Só em último caso é que a pessoa deve, por exemplo, deixar de ir ao banco, de assinar o seu cheque porque quando isso acontece já não se volta atrás, abdica-se para sempre dessa função», diz Helena Coelho, lembrando um aspecto muito contra-indicado:</div><div align="justify">«A não ser em casos esporádicos, as pré--reformas deveriam ser evitadas, porque não ajudam em nada a boa saúde mental, acabando por levar ao isolamento. A pessoa diz sempre que vai fazer alguma coisa de útil mas a verdade é que acaba sempre por não se ocupar.»</div><div align="justify">Outro aspecto que pode ter uma grande influência nas capacidades intelectuais da pessoa, que vai avançando na idade e que está ao alcance de todos, é a prevenção dos factores de risco vascular. Isto porque as doenças cardiovasculares podem igualmente causar uma demência. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Família deve apoiar e ser apoiada</strong></div><div align="justify">O grande problema coloca-se quando o idoso tem uma perda de memória que já não corresponde a envelhecimento, mas sim ao anúncio de alguma doença degenerativa. A vigilância médica pode ajudar a distinguir porque a fronteira entre um caso e outro é bastante ténue.</div><div align="justify">Para Helena Coelho, «é obrigatório fazer um despiste das causas capazes de provocar um quadro demencial através de uma avaliação, que consiste numa entrevista médica ao doente, no depoimento dos familiares, em análises laboratoriais e numa bateria de testes neuropsicológicos, se o médico achar necessário». </div><div align="justify">Depois da avaliação ainda é necessário perceber se há alguma patologia que possa imitar um pouco a demência, como os estados de depressão e ansiedade. Conforme exemplifica a neurologista, «uma pessoa que está muito deprimida pode ter comportamentos que imitam muito bem um demente e nós temos de fazer aí o primeiro diagnóstico diferencial. Ou pode ter uma grande ansiedade que a bloqueia psicologicamente». </div><div align="justify">A forma como o idoso encara a perda de memória depende muito da sua personalidade, da inserção social e do apoio familiar.</div><div align="justify">A especialista chama a atenção para o papel e o comportamento da família nas situações de doença degenerativa: </div><div align="justify">«É sempre muito prejudicial fazer notar ao idoso que se está a esquecer constantemente porque só vai deprimi-lo e esta atitude é, muitas vezes, a mais comum no início do quadro.»</div><div align="justify">O aparecimento de uma doença degenerativa num dos membros acaba por se tornar numa doença de toda a família. No início acha que vai aguentar a evolução mas, a dada altura, toda a família está um pouco destabilizada, porque o doente vai atravessar períodos de agitação, de insónia resistente aos medicamentos, crises de agessividade e irritabilidade, variações de humor. E é neste sentido que a neurologista salienta que «nesta altura é vital todo o apoio à família e acompanhantes».</div><div align="justify">«Para a doença degenerativa (por exemplo a doença de Alzeihmer) existem hoje alguns medicamentos que podem atrasar a evolução», diz Helena Coelho.</div><div align="justify">E acrescenta: «Penso que a sociedade em que vivemos deve reorganizar-se e reestruturar-se, de forma a haver um lugar para estas pessoas, pois é previsível que nas próximas décadas o número de idosos aumente bastante».</div><div align="justify">Deviam, assim, haver locais preparados para colmatar todas as necessidades que a idade e a doença vão trazer porque actualmente os que existem são insuficientes no nosso País.</div><div align="justify">«As pessoas estão vivas enquanto respiram, por isso merecem que pensemos nelas», conclui a neurologista.</div><div align="justify">Fonte: <a class="smltext" href="http://www.jasfarma.pt/" target="_blank">Medicina & Saúde</a></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-40919983321395265532007-12-10T18:05:00.000+00:002007-12-10T18:21:49.158+00:00DEPRESSÕES PÓS-PARTO<img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 181px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px" height="265" alt="" src="http://www.amazonia.com.br/images/saude/depressaoParto.jpg" border="0" />Em termos estatísticos, uma em cada dez mães sofre de depressões após o parto. Esta situação desenvolve-se habitualmente após a saída do hospital, mas pode ocorrer ao longo de todo o primeiro ano após o nascimento.<br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Não é habitual reconhecer-se de imediato os seguintes sintomas:</strong><br /></div><div align="justify">- vontade de chorar<br />- profundo abatimento</div><div align="justify">- sensação de desespero</div><div align="justify">- nervosismo</div><div align="justify">- dificuldades de concentração e perda de memória</div><div align="justify">- perda da noção do tempo</div><div align="justify">- sensação de incapacidade</div><div align="justify">- insónias</div><div align="justify">- sensação de irrealidade</div><div align="justify">- nível de actividade muito elevado</div><div align="justify">- dores físicas ou sensação de mal-estar</div><div align="justify">- desinteresse a nível sexual</div><div align="justify">- medo em relação à sua própria saúde e à do bebé</div><div align="justify">- indiferença em relação ao bebé</div><br /><div align="justify">Se julga poder estar a sofrer de uma depressão pós-parto, não tente resolver a situação sozinha. Juntamente com o seu parceiro, desloque-se ao médico em busca de ajuda. Não se esqueça que se trata de uma doença que carece de tratamento específico.</div><div align="justify">in guia cuidar do bebé</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-47097966463271967422007-12-10T17:38:00.000+00:002007-12-10T18:03:03.034+00:00DESPORTO DURANTE A GRAVIDEZ<a href="http://www.bebe.com.br/gravidez/corpo/imagens/01bebes_atividadefisica.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 169px" height="195" alt="" src="http://www.bebe.com.br/gravidez/corpo/imagens/01bebes_atividadefisica.jpg" border="0" /></a>O movimento e a prática de uma actividade desportiva durante a gravidez ser-lhe-ão com certeza benéficas. Promovem a circulação sanguínea, fazendo com que não se só se sinta melhor, mas também apresente melhor aspecto.<br /><div>Os músculos são fortalecidos e alguns pequenos incómodos da gravidez, tais como a prisão de ventre e a fadiga, poderão ser atenuados. Para além disso, a actividade desportiva ajuda a suprimir tensões físicas e emocionais. Se estiver fisicamente em forma, terá com toda a probabilidade uma gravidez sem complicações e um parto mais fácil. </div><div>Se normalmente pratica algum tipo de desporto, poderá continuar a fazê-lo. Determinante para saber até onde deve ir na prática desporto é o seu próprio bom senso: basta dar ouvidos ao que o seu corpo tiver para lhe dizer. Não se obrigue a fazer algo que não lhe apetece e pare para descansar se sentir necessidade disso. Poderá consultar o seu médico quanto à actividade física que melhor se adapta ao seu caso.</div><br /><div>in o guia da gravidez</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-51615639337495576352007-12-07T11:48:00.000+00:002008-12-09T13:25:05.078+00:00KIWI<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R1kzXv7T2PI/AAAAAAAAA4Q/5hFzNa5882I/s1600-h/kiwi.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141196932715370738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 216px; CURSOR: hand; HEIGHT: 218px; TEXT-ALIGN: center" height="225" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0MLxnJuzXXI/R1kzXv7T2PI/AAAAAAAAA4Q/5hFzNa5882I/s320/kiwi.jpg" width="256" border="0" /></a>Rico em vitamina C (cada um contém 120% da dose recomendada), protege contra as cataratas, que resultam normalmente da oxidação do cristalino do olho. Actua também na prevenção das hemorragias dos vasos capilares da retina, problema bastante comum entre os doentes de diabetes.<br />Fonte: Rev. Sábado<br /></div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5334725255607863841.post-15574097549480873872007-12-05T18:28:00.000+00:002007-12-05T19:06:49.714+00:00MUDANÇAS EMOCIONAIS<div align="justify"><a href="http://allankardec.globolog.com.br/woman_walking.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 260px; CURSOR: hand" height="391" alt="" src="http://allankardec.globolog.com.br/woman_walking.jpg" border="0" /></a>Para além das mudanças físicas que ocorrem desde logo no início da gravidez, experimentará também mudanças a nível emocional. As mulheres grávidas ficam frequentemente bastante susceptíveis. Por vezes, sem qualquer motivo aparente podem desatar a chorar, poderão sofrer depressões, ter ataques de fúria ou de ansiedade. Esta instabilidade emocional é perfeitamente normal e deve-se ao aumento dos níveis hormonais no decurso das primeiras 12 semanas da gravidez. Passadas cerca de 14 semanas estas mudanças de humor vão deixando de se fazer notar, no entanto é possível que durante toda a gravidez se sinta emocionalmente mais instável do que é normal. Se a gravidez não foi desejada ou se estiver a deparar-se com problemas financeiros ou de relacionamento, este período de adaptação será concerteza mais árduo. Se estiver a sofrer uma depressão ou encarar o futuro com grande ansiedade, não deverá hesitar em comunicar estas preocupações ao seu médico. Por vezes, o simples facto de falar sobre um problema pode ajudar e, caso seja necessário, o seu médico poderá sempre encaminhá-la para um psicólogo ou psicoterapeuta. Existem também instituições e linhas telefónicas (p. ex. SOS Grávida - 808 201 139), às quais se pode dirigir.</div>Isabel Perregilhttp://www.blogger.com/profile/15341257495226549733noreply@blogger.com0